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Furto de novilhas retarda pesquisa de leite anti-alérgico

10 outubro 2016 - 11h15

As pesquisas realizadas pelo IZ (o Instituto de Zootecnia) do estado, com sede em Nova Odessa e Americana, no interior de São Paulo, foram prejudicadas após o furto de 44 novilhas da unidade. Os animais, levados sexta-feira (7) passada, são fêmeas com idade entre um e dois anos e estão em fase de reprodução.

O rebanho era usado em estudo de seleção genética para produção de um tipo de leite que não causa alergia e é saudável ao consumo humano, informa o G1. O prejuízo estimado, em dinheiro, chega a R$100 mil.

Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil de Nova Odessa e investiga o crime. Segundo cientistas do Instituto, parte do rebanho furtado tem a genética apropriada para produzir o leite e entraria em reprodução nos próximos meses.

"A geração de bovinos é demorada e se leva até quatro anos para se formar uma", disse o pesquisador do Centro, Enílson Geraldo Ribeiro. "Nós praticamente perdemos essa geração e nossa pesquisa volta à estaca zero", lamentou. O estudo, de acordo com ele, será atrasado em um ano, pelo menos, conforme a publicação.