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Administração do shopping aciona cinema para discutir segurança

09 julho 2019 - 16h34

A administração do shopping Avenida Center, onde ocorreu o crime que matou o bioquímico Júlio César Cerveira Filho, de 43 anos, no meio da tarde desta segunda-feira (8), durante sessão de matiné do cinema, já entrou em contato com a direção do Grupo Araújo, que toma conta das salas de projeções no shopping para “de forma serena, estudarmos o caso”, disse ao Douranews o administrador Robson Braga.

Ainda na tarde desta segunda, após o crime ocorrido dentro do nime, onde o policial militar ambiental Dijavan Batista dos Santos, de 37 anos, matou Júlio César a tiros após desentendimento, supostamente pela disputa de poltronas no cinema, a administração do shopping distribuiu Nota de Esclarecimento anunciando a disposição de colaborar para a elucidação dos fatos.

Confira aqui

A questão de segurança em locais de diversão e entretenimento já é discutida no Brasil há algum tempo, principalmente por conta da exibição de filmes contendo cenas de violência, fator instigador de conflitos entre grupos organizados. Na Câmara dos Deputados tramitam, pelo menos, vinte matérias tratando de assuntos similares.

Em Uberaba, município do Triângulo Mineiro, desde 2008 existe a obrigatoriedade de detectores de metais e de circuito interno de câmeras de filmagens em casas de diversão pública, shows, eventos e similares ‘como medidas destinadas à manutenção da ordem e respeito ao público’.

Em São Paulo, desde 2012 vigora projeto de autoria da deputada Heroilma Soares Tavares (PTB), que prevê a instalação de detector de metais nas salas de cinema, teatros e casas de shows. “Os espectadores que se recusarem a se submeter à fiscalização eletrônica deverão ser proibidos de ter acesso ao local”, justificou na época a deputada.