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Cultura

Países do BRICS escolhem Bonito para sediar encontro do trade turístico

24 julho 2019 - 18h51

O grupo composto pelas cinco maiores economias emergentes do mundo – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o BRICS, vai se reunir no Brasil em setembro e o destino escolhido foi o município de Bonito, em Mato Grosso do Sul.

Nesse sentido, o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), embaixador Orlando Leite Ribeiro, contando com a parceria e auxilio do secretário Jaime Verruck, da Semagro, esteve em Bonito, na segunda-feira (22), conhecendo os espaços que o município oferece para a realização do evento, propriedades onde as atividades produtivas são realizadas de forma integrada, tendo lavoura, pecuária, floresta e atividades turísticas, evidenciando o uso de tecnologia e inovação e o que o estado tem de mais dinâmico, competitivo e sustentável nesses setores.

Com a ajuda ainda do secretário de Turismo, Industria e Comércio de Bonito, Augusto Mariano, a comitiva conheceu alguns pontos turísticos que deverão entrar na agenda dos participantes do encontro, que deve durar dois dias.

Sobre a escolha de um dos principais pontos turísticos de Mato Grosso do Sul para a realização do encontro, o secretário Jaime Verruck comemorou ao destacar que ‘os olhos do mundo’ estarão voltados para Bonito durante esse período. “Bonito será visto por representantes de países que, juntos, somam 40% da economia mundial. Alguns de nossos principais destinos turísticos serão divulgados nesses países, em grandes canais de comunicação, o que torna a escolha da agenda, algo estratégico para que possamos extrair o máximo dessa visita”.

O apoio do prefeito Odilson Soares, através da atuação do secretário Augusto e a parceria com o sistema ‘S’, o trade turístico e as instituições ligadas ao comércio e ao setor produtivo, também foram destacadas por Verruck que acredita que além da economia local ganhar muito com a realização do evento em Bonito, o Brasil ganha ao colocar em evidência um destino consolidado e que está entre os mais belos de todo mundo.

Sobre as pautas do encontro, o embaixador Orlando Ribeiro destacou como sendo uma das principais a assinatura da declaração que inclui especialmente temas como a inovação, e o princípio científico – que é a oposição do princípio da precaução. “Nós conseguimos fechar um documento prévio que agrada a todos os membros do grupo”.

Para a reunião que terá como tema a ‘Promoção da Inovação e Ações para o Desenvolvimento de Novas Soluções para Sistemas de Produção de Alimentos’, Orlando espera que sejam dedicados um pouco mais de tempo as questões bilaterais. Ele explicou que os países reunidos têm realidades muito heterogêneas, e ter uma agenda comum na discussão de temas ligados a produção abre caminho para maior aproximação. “Lembrando que temos nações que são exportadoras de alimentos, como é o caso do Brasil. Temos países importadores de alimentos, caso da África do Sul, e temos países que são os dois como é o caso da China, um dos maiores exportadores e também um dos maiores importadores de alimentos”.

“Todos os assuntos que serão tratados são extremamente relevantes: o acesso dos lácteos brasileiros à Rússia, questões envolvendo frutas para Índia. No caso da China, haverá uma agenda enorme que vai de frutas a proteínas animais e, com a África do Sul, temos a questão das carnes de aves”, exemplificou.

BRICS

Na presidência de turno do grupo, o Brasil é responsável por coordenar atividades, apresentar iniciativas de cooperação e organizar cerca de cem reuniões, entre elas a que irá acontecer no Mato Grosso do Sul dos países membros do BRICS.

Os grandes temas prioritários da presidência brasileira são: ciência e tecnologia e inovação, saúde – que é um tema importante para a população de todos países participantes – e o tema da maior aproximação dos empresários do setor privado com o Novo Banco de Desenvolvimento, que é a primeira e única instituição financeira de vocação global criada e controlada não por países desenvolvidos, mas por economias emergentes.

Também estão entre as prioridades da presidência do Brasil a cooperação intra-agrupamento e as iniciativas que possam fazer diferença na vida dos cidadãos desses países.