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As crianças assistidas pela AAGD (Associação dos Autistas da Grande Dourados) participaram, na manhã deste sábado (5), da Sessão Azul, organizada pelo shopping Avenida Center, em Dourados. A AAGD e o Cine Araújo de Dourados mantém essa parceria que promove, anualmente, uma sessão especial feita apenas para pessoas com autismo.

O evento, que ocorre simultaneamente nas principais salas de cinema dos principais centros do País, visa oferecer essa oportunidade para crianças com distúrbios sensoriais e suas famílias, de forma que funcionem como uma espécie de treinamento para as crianças na adaptação ao ambiente do cinema.

Neste ano, a Sessão Azul coincide com o Dia Mundial da Paralisia Cerebral, comemorado no dia 6 de outubro, e tem como objetivos informar sobre a paralisia cerebral, chamar a atenção para a situação das pessoas com paralisia cerebral que são esquecidas pela sociedade, e permitir que estas pessoas maximizem as suas potencialidades.

Durante a sessão especial de cinema, o ambiente fica com luzes acesas, o som fica mais baixo, e todos ficam a vontade para andar e se divertir. Isso porque muitos dos autistas possuem dificuldade com o novo, além de possuir muitas sensibilidades auditivas e visuais.

Outro objetivo dessa iniciativa é que as sessões de cinema funcionem como uma extensão ao trabalho terapêutico realizado com a criança e aumentem o engajamento dos pais no processo de tratamento. Nessa parceria, o cinema cobra um valor simbólico de seis reais para facilitar o acesso das crianças e a sala fica exclusiva para a AAGD.

Depois dessa experiência, inclusive, muitos dos autistas de Dourados passaram a frequentar o cinema em sessões comuns, já ambientados com o clima das sessões azuis.

A paralisia cerebral

A paralisia cerebral pode causar entraves ligeiros ou limitações graves no quotidiano, que se espelham ao longo de toda a vida. Muitas pessoas recebem terapias ineficazes, inúmeras famílias não têm acesso a informações básicas e a apoio, assim como muito pouco dinheiro é investido em pesquisa na paralisia cerebral.

Existem 17 milhões de pessoas no mundo com paralisia cerebral. Esta é a deficiência física mais comum na infância e uma das menos entendidas. A cada 1000 bebês, cerca de dois podem ter paralisia cerebral e a data serve, também, para promover a necessidade do diagnóstico precoce, com ações educativas e conscientização social sobre os sintomas, tratamentos e convivência com a situação.   ?