Nesta segunda-feira (29), às 19h30, será realizada a primeira Leitura Dramatizada, aberta à comunidade, do Curso de Artes Cênicas da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), no cine-auditório da Unidade 1 da UFGD, na Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso.
Serão apresentados trechos de três grandes peças de dramaturgia nacional e uma peça da dramaturgia universal: “Ópera do malandro” de Chico Buarque; “Eles não Usam Black Tie”, de Gianfrancesco Guarniere; “Confissões de Adolescente”, de Maria Mariana e “Tristão e Isolda”, de Joseph Bédier.
Os fragmentos da peças serão lidos por alunos do curso de Artes Cênicas matriculados na disciplina “Dramaturgia I” ministrada pela Profa. Dra. Gicelma Chacarosqui. Assinam as direções os acadêmicos: Indira Brito, Matheus Vinícius, Renan Mota, e Marielle Duarte.
Eles Não Usam Black-Tie
De autoria de Gianfrancesco Guarnieri, “Eles Não Usam Black-Tie” é uma obra encenada em 1958, no Teatro de Arena, em- São Paulo (SP). A peça trata de uma greve operária, colocando em cena moradores de uma favela e seus problemas socioeconômicos. O texto faz um recorte preciso de um momento altamente dramático: o jovem operário Tião fura o movimento grevista, pois, tendo engravidado a namorada, teme perder o emprego na hora em que mais necessita dele. As consequências de sua atitude são dolorosas e ele é obrigado a enfrentar não apenas seu pai, o líder grevista, mas também sua própria namorada.
Para a apresentação de hoje, o grupo escolheu o ato que demonstra toda luta da família e o sentimento que união entre os personagens, com a família reunida em cena, e Tião tentando lidar com a situação (furo da greve). Tião também tenta convencer a noiva Maria a deixar o morro e tentar a vida na cidade, já que toda a comunidade virou as costas para ele.
Ópera do malandro
Chico Buarque, em 1978, declarou que a sua Ópera do Malandro "é um texto novo, em cima da Ópera do Mendigo (The Beggar's Opera), com detalhes de Brecht". Ambientada em um bordel, ela conta a história de um malandro carioca, tentando sobreviver nos anos 40, final da ditadura de Getúlio Vargas – clima bem parecido com o de 1978. A trama gira em torno de Max, ídolo dos bordéis. A temática, como não poderia deixar de ser, retrata a malandragem brasileira no submundo da cidade do Rio de Janeiro, com todos os ingredientes capazes de nos transportar àquela época, com a chegada das meias de nylon e dos produtos norte-americanos, que entravam clandestinamente.
(Fonte: http://www.estacio.br/rededeletras/numero2/persona/opera.asp )
Confissões de Adolescente
Foi criado pela atriz, na época adolescente, Maria Mariana, baseado em seus diários. Os diários foram publicados em livro e, posteriormente, adaptados para teatro e para o seriado de televisão. O diretor da peça teatral foi Domingos de Oliveira, pai da autora.
“Confissões de Adolescente” traz quatro irmãs descobrindo juntas o mundo: Diana, Bárbara, Natália e Carol. Elas vivem em Ipanema e o seu cotidiano é característico de meninas dessa idade: passeios de bicicletas, shopping-centers, subidas de árvores, e é claro, a vida e seus mistérios. Para mediar os conflitos, está o advogado Paulo, o pai solteiro e moderno/careta tendo que lidar com o desenvolvimento das filhas.
É no dia-a-dia dessas garotas que surgem suas descobertas sobre a vida: crises de identidade, amores, sexo, gravidez, aborto, temas que fazem parte do dia-a-dia dos jovens burgueses em qualquer lugar do mundo em qualquer época, e que serão vividos por essas quatro irmãs que acabam descobrindo como superar, aprender e crescer nessa fase tão difícil, para finalmente se tornarem mulheres.
(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Confiss%C3%B5es_de_Adolescente )
Tristão e Isolda
O romance começa por uma fidelidade de um sobrinho pelo tio, que por sua vez acaba apaixonado pela noiva do tio, através de uma bebida considerada a “bebida amorosa”, que ambos tomam e se tornam amantes eternos. Porém, pela seriedade do laço entre tio e sobrinho, os dois vivem um romance escondido até que seu tio descobre e o expulsa . A partir daí, Tristão sai para o mundo e é apanhado por uma figura que o fere. Seu tio reconhece sua admiração e manda Isolda a seu encontro, porém, por ironia do destino, Tristão pede um sinal de aviso da chegada de Isolda. Entretanto, o destino não permitiu essa oportunidade do reencontro e Tristão acaba morrendo. Isolda não suporta o sofrimento e morre também em seus braços. No local de seus corpos, que foram enterrados em túmulos separados, nasce uma flor entrelaçada pelo amor dos dois.
(Fonte: http://www.leituracritica.com.br/apoioprof/aprecia/014tristaoisolda.asp)
