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Tecnologia

Ferramenta para aperfeiçoar gestão pública é debatida em workshop

19 junho 2018 - 21h04

Evento realizado na manhã desta terça-feira (19), no auditório da Prefeitura de Dourados, abordou o eSocial, um projeto do governo federal para instituições públicas e privadas. A gestão municipal, por meio das Secretarias de Administração e de Planejamento, estruturou o workshop juntamente com representantes dos municípios do entorno.

O projeto dá continuidade à ferramenta SPED (Sistema de Escrituração Pública Digital) e tem como intuito unificar as informações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais que os empregadores têm que prestar aos órgãos do governo federal. Os técnicos do programa Governança Brasil explanaram sobre a ação, que passará a valer em 2019 e juntará informações dos quatro eixos em um único local para que, a partir daí, esses entes possam utilizar e cruzar tais informações.

O público alvo foi gestores e responsáveis técnicos das instituições, como destacou o secretário de Planejamento de Dourados, Carlos Dobes Vieira,ao observar que o Município tomou a iniciativa como cidade polo para fomentar o debate com toda a região. Em nome da prefeita Délia Razuk, ele agradeceu a presença dos participantes e citou que estratégias como esta trazem subsídios e apóiam a gestão das instituições.

“Nosso dever é abraçar nossa região, essa é a visão da nossa prefeita, e temos satisfação em trazer a apresentação dessa pauta em um evento que aproxima a região e que contribuirá posteriormente com uma estruturação visando ao crescimento como um todo”, disse.

Luiz Fernando, do Governança Brasil, explanou sobre o assunto e sanou dúvidas dos participantes. Conforme ele, a ferramenta gerará alterações na folha de pagamento e vai impactar o setor de Recursos Humanos, bem como todas as áreas da Prefeitura. Ele explicou ainda que o novo formato de trabalho pretende evitar qualquer tipo de sonegação.

“O Governo vai ter um controle muito grande do que entra no bolso do servidor; o fechamento de dados será mais eficaz na parte de recursos humanos, facilitará aos gestores. O Governo precisa arrecadar dinheiro e essa ferramenta vai contribuir com isso, evitando a sonegação”, disse, exemplificando que, com base de recolhimento de INSS, existe uma discrepância para o que efetivamente era recolhido. “O governo deixa de arrecadar, enquanto esse processo não está em vigência, o total de R$ 4 bilhões, e tem uma folha de pagamento muito pesada para manipular; então, é necessário aprimorar esse processo de gestão”, afirmou.