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Palmeirenses ainda lembram quando Felipão recomendou 'raiva' do Corinthians

08 setembro 2018 - 13h36

18 anos depois, o palmeirense ainda não esqueceu do dia em que, depois de uma derrota por 4 a 3 para o Corinthians na primeira semifinal da Libertadores de 2000, ao se reapresentarem na Academia de Futebol, os jogadores do Palmeiras ouviram Luiz Felipe Scolari questioná-los pela falta de malandragem (e de raiva ao rival) no Morumbi.

Não só os jogadores ouviram. Todos os jornalistas que estavam no centro de treinamento também, mesmo do lado de fora do vestiário, porque o técnico falava muito alto, como lembra Luciana DeMichelli, que fazia a reportagem pela TV Globo naquele dia.

“O treino estava atrasado, e o assessor de imprensa resolveu abrir um portão que dava acesso a uma área restrita dos jogadores. É um portão que sempre estava fechado, mas naquele dia ele deixou a imprensa esperar do lado de dentro”, conta a jornalista, que mora nos Estados Unidos desde 2003.

“A gente ficou esperando na parede do vestiário, que era justamente onde o Felipão conversava com os jogadores. Ele começou a falar muito alto dos jogadores do Corinthians, principalmente do Edilson. Ele cobrava uma entrada mais dura. Só que bravo, falando palavrão”, relembra.

Felipão estava incomodado por ter visto sua equipe deixar o resultado escapar aos 45 minutos do segundo tempo, depois de estar perdendo por 3 a 1 e buscar o empate. Conforme exibido naquela reportagem de DeMichelli, o treinador escolheu uma lista de adjetivos nada honrosos para o então corintiano Edilson, incluindo "malandro", "covarde", "c…" e "cafajeste" –, cobrou pontapés e cascudos para irritar o adversário e, ao final, fez um pedido que até hoje é lembrado por torcedores:

- Vocês têm que ter na cabeça isso tudo que eu tô falando pra vocês. Raiva dessa p… de Corinthians.

A bronca foi a pauta de todos os veículos de imprensa, a uma semana do jogo de volta, que também seria no Morumbi. As críticas de Felipão após toda a repercussão, porém, se concentraram na jornalista, com o treinador afirmando que foi ‘traído’, mesmo que a assessoria do Verdão tenha facilitado o acesso da imprensa aos fatos.

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