Menu
Buscarquinta, 25 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
31°C
cmd participa
Futebol

Tite projeta em Neymar o líder que a Seleção precisa

17 outubro 2018 - 13h31

Quando anunciou, no mês passado, que Neymar estava efetivado como capitão da Seleção, Tite disse, entre outras coisas, que seria bom para o atacante se expor mais publicamente. Falar mais, externar opiniões e deixar que as pessoas o conhecessem melhor.

Não que sua relação com jornalistas e público seja de total intimidade, mas o atacante sai desta data Fifa na condição de porta-voz do grupo, bem diferente de quando passou a Copa do Mundo praticamente toda em silêncio.

Depois das vitórias sobre Arábia Saudita e Argentina, Neymar parou no que se chama de zona mista, um corredor que liga o vestiário ao ônibus da equipe, onde eles são entrevistados por jornalistas. Em ambas, o camisa 10 foi o último jogador a sair. Sem pressa, sem encurtar respostas e sem fugas, traços que ele costumava adotar para se livrar dessa “obrigação”, como observa o Globoesporte.com.

Foram mais de 25 minutos de entrevistas, acrescentando uma coletiva. Neymar falou sobre sua atuação no vestiário após vencer os árabes, as críticas, em seu modo de ver, injustas a Gabriel Jesus por seu desempenho na Copa do Mundo, sobre cabelo...

Em poucos minutos, admitiu ter alertado o grupo para a importância do clássico sul-americano depois do mau desempenho do primeiro amistoso, e também confessou não gostar de manter o mesmo penteado por mais de um mês - ainda não sabe como será o próximo, depois do topete louro.

O craque só não quis comentar as questões políticas da Arábia Saudita, sede dos amistosos e envolvida no polêmico sumiço de um jornalista do país, crítico do sistema, após entrar no consulado em Istambul, capital turca. "Eu te peço desculpas, mas não tenho como responder sobre algo que não tenho domínio", evadiu-se.

Deixe seu Comentário

Leia Também