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Embrapa e Prefeitura encabeçam novo projeto de laboratório ambiental

26 junho 2019 - 19h42

O diretor-presidente do Imam (Instituto Municipal do Meio Ambiente), Fabiano Costa, participa, sexta-feira (28), na Embrapa Agropecuária Oeste, junto com representantes dos Ministérios públicos Estadual, Federal e do Trabalho, da inauguração do Laboratório de Análise Ambiental, localizado na sede da Embrapa em Dourados. Com investimento de R$ 452 mil, recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente, a Prefeitura se torna a principal parceira para o empreendimento.

A obra teve um total investido de R$ 3 milhões, sendo R$ 1,7 milhão da Embrapa. O MPT (Ministério Público do Trabalho) participa com R$ 397 mil, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) com R$ 392 mil e o MPF (Ministério Público Federal), com R$ 65 mil, são os demais parceiros que contribuíram com recursos.

A estrutura vai analisar resíduos de agrotóxicos na água, com capacidade para identificar 55 diferentes tipos de agrotóxicos em estudos que abrangerão as principais bacias hidrográficas do Mato Grosso do Sul. A atividade de pesquisa terá início a partir de julho e o novo laboratório terá como função monitorar a qualidade da água das bacias hidrográficas em vários rios do Estado, além da água potável de alguns municípios. Estes relatórios anuais, com resultado das análises desenvolvidas pelo Laboratório, darão às instituições públicas de fiscalização análises técnicas sobre possíveis contaminações com agrotóxicos.

“Há muitos anos existe um trabalho para conhecer, dimensionar e contribuir para a qualidade da água dos mananciais, principalmente em Dourados. Este laboratório vem para dinamizar este trabalho. A maior parte da água tratada e distribuída para a população douradense vem do rio Dourados e nada melhor do que termos ferramentas mais incisivas para continuar com o controle desta qualidade”, disse a prefeita Délia Razuk, apoiadora dessa iniciativa.

“Essa parceria é a concretização de esforços coletivos, pois desde o início da cooperação sabíamos a relevância de se obter dados científicos com qualidade assegurada e que pudesse subsidiar o monitoramento de águas no Estado”, disse Rômulo Penna Scorza Júnior, pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste.

O novo prédio foi construído na Embrapa, próximo às instalações do moderno Laboratório de Piscicultura da Unidade. São salas para recepção, acondicionamento e análise de amostras e capacidade de análise de 200 amostras mensais. Além disso, todas as atividades analíticas serão realizadas de acordo com protocolos de Boas Práticas de Laboratório (BPL), que são baseados na normativa ISO 17.025, que orienta o Sistema Embrapa de Qualidade e em consonância com a legislação.