Menu
Buscarquinta, 18 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
13°C
Esportes

Brasil perde título e invencibilidade no Futsal para a Espanha

24 outubro 2010 - 21h00

Após 163 partidas de invencibilidade, a Seleção Brasileira de futsal perdeu uma partida. E logo na final do Grand Prix, na manhã deste domingo, no Ginásio Newton de Faria, em Anápolis (GO). No jogo mais esperado após a decisão do Mundial de 2008, vencida pelos brasileiros nos pênaltis, a Espanha deu o troco e venceu por 2 a 1. De quebra, os espanhóis, que disputaram a competição pela primeira vez, acabaram com a hegemonia do Brasil, que havia sido campeão nas cinco edições anteriores, e ainda mantiveram sua invencibilidade, agora de 83 partidas.

Como era previsto, a partida começou estudada e com muita marcação de ambos os lados. Por conta disso, a dificuldade em finalizar em gol era nítida. Não demorou muito para a torcida, que finalmente encheu o ginásio, pedir a entrada de Falcão. Quando entrou, os torcedores foram ao delírio, mas por pouco tempo.

Logo depois, a Seleção errou no ataque e a Espanha aproveitou. Em um bom contra-ataque, o ala Rafa Usín marcou na saída do goleiro Tiago. Melhor no jogo, os espanhóis criavam as melhores oportunidades para ampliar.

Falcão, então, partiu para jogada individual, mas o goleiro Luis Amado defendeu com o pé. Em seguida, o Brasil elaborou um bom ataque. Ari tocou na saída de Amado e o pivô Wilde, sem goleiro, furou. Minutos depois, o prenúncio do que estava por vir. O fixo Aicardo viu Tiago adiantado e acertou o travessão.

Fria, a Espanha tocava melhor a bola e buscava jogar nos vacilos do Brasil. Álvaro e Rafa Usín desperdiçaram boas chances, ambas salvas por Tiago. Numa boa oportunidade de falta na entrada da área, Ari e Falcão se atrapalham e a jogada não dá em nada. Logo depois, golaço do fixo Ortiz. Ele viu Tiago adiantado e, do seu lado da quadra, encobriu o goleiro brasileiro.

No segundo tempo, Brasil volta melhor com Carlinhos no lugar de Ciço e Vander Carioca no de Wilde. E logo Vinicius acerta a trave direita de Luis Amado, após boa triangulação do ataque brasileiro. A Espanha responde com Lin. No rebote, Rafael impede o gol.

Até que a Seleção conseguiu descontar. Em ótima jogada individual, Fernandinho fuzilou o gol de Luis Amado, sem chance para o goleiro espanhol. Em seguida, Falcão recebeu bom passe, dominou no alto e bateu. Amado salvou.

A partir daí o Brasil passou a pressionar em busca do empate. Em mais uma boa troca de passes, Vinicius finalizou e Amado evitou novamente o gol brasileiro. Arriscando mais, a Seleção dava o contra-ataque para os espanhóis.

Com a pressão brasileira, Amado foi se transformando na grande figura da decisão. Com boas defesas, o goleiro espanhol foi evitando o gol de empate. A Seleção ainda arriscou o goleiro-linha, colocando Falcão na função. Mas não conseguiu o seu gol. Além disso, ficou para o amistoso contra a Hungria, em novembro, a tentativa de Falcão em fazer o gol 300 com a Amarelinha.