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Primeiro-ministro que intermediou conflito na África é o Nobel da Paz

11 outubro 2019 - 12h29

O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed Ali, ganhou o Nobel da Paz 2019 pela iniciativa decisiva para resolver o conflito de fronteira com a vizinha Eritreia, no leste da África. O anúncio do 100º Prêmio Nobel da Paz foi feito na manhã desta sexta-feira (11), em Oslo, na Noruega. Em estreita cooperação com o presidente da Eritreia, Isaias Afwerki, o premiê de 43 anos rapidamente elaborou os princípios de um acordo para acabar com o longo impasse "sem paz, sem guerra" entre a Etiópia e a Eritreia. O tratado colocou fim a 20 anos de conflito entre os dois países.

"O Comitê Nobel espera que o prêmio da Paz reforce o primeiro-ministro Abiy em seu trabalho a favor da paz e da reconciliação. É um reconhecimento e também um estímulo a seus esforços. Somos conscientes de que resta muito por fazer", afirmou a presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Berit Reiss-Andersen.

Como primeiro-ministro, Abiy Ahmed "procurou promover a reconciliação, a solidariedade e a justiça social". Ele iniciou importantes reformas que "dão a muitos cidadãos a esperança de uma vida melhor e de um futuro melhor".

O Comitê do Nobel também reconhece com esse prêmio todos que trabalham pela paz e reconciliação na Etiópia e nas regiões leste e nordeste da África. O trabalho do presidente da Eritreia, Issaias Afworki, foi destacado. "A paz não é alcançada apenas com as ações de uma única pessoa. Quando o primeiro-ministro Abiy estendeu a mão, o presidente Afwerki aceitou e ajudou a dar forma ao processo de paz entre os dois países", afirmou o comitê.