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Pastor é obrigado a se casar com cadáver após a noiva morrer fazendo aborto forçado por ele

05 setembro 2021 - 17h49

Um pastor nigeriano foi obrigado a se casar com o cadáver da sua noiva depois que ela morreu em consequência de um aborto que ele ordenara que ela fizesse.

Fundador do Life Transformation Praying Ministry, em Akwakuma (Nigéria), o reverendo Success Emeka Sunday foi acusado de drogar sua noiva grávida, Chioma Okoye, de 32 anos, em um plano para interromper a sua gravidez.

No entanto, Okoye supostamente desenvolveu complicações durante o aborto e morreu durante o procedimento. A família da vítima, após saber do resultado da autópsia e da investigação, forçou o pastor a se casar com o cadáver, contou o site "Within Nigeria".

Sunday começou a namorar Chioma há cerca de cinco anos. O casal ficou noivo em 2020 e imediatamente começou a planejar o casamento. No entanto, quando Chioma engravidou do pastor, ele rejeitou a criança, dizendo que a igreja desaprova as crianças nascidas antes do casamento e insistindo que isso prejudicaria a sua reputação.

Foi quando Sunday convidou a noiva para ir à casa dele, onde a dopou. O pastor então levou Okoye para um hospital enquanto ela estava desmaiada e pediu ao médico para interromper sua gravidez. Embora relutante no início, o médico decidiu prosseguir com o procedimento quando o pastor supostamente insistiu à força, relatou o site "Naija News".

Chioma Okoye tinha 32 anos
Chioma Okoye tinha 32 anos Foto: Reprodução

No entanto, Chioma desenvolveu complicações durante o aborto e começou a vomitar sangue. O médico aconselhou o pastor a levá-la a um Centro Médico Federal (FMC, na sigla em inglês) para tratamento posterior. No FMC, o pastor teria registrado noiva com um nome diferente e não informado sua família de que ela estava gravemente doente. A nigeriana morreu na unidade de saúde antes que familiares pudessem intervir.

A família de Chioma descobriu tudo após o resultado da autópsia, que revelou que havia vestígios de uma droga ligada a aborto no sistema sanguíneo da vítima. Depois que a família da nigeriana o confrontou, o pastor confessou que a dopara para interromper sua gravidez.

A família da vítima obrigou o pastor a se casar com o cadáver de Chioma antes do funeral. Após o casamento, a nigeriana foi enterrada em 31 de agosto, em Umuahia (Nigéria). O nome de Chioma no seu obituário também foi alterado para incluir o sobrenome do pastor como um sinal de que eles eram marido e mulher.

Após a "punição", Sunday voltou a celebrar cultos. Viúvo.