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CLÓVIS DE OLIVEIRA

Quem vai administrar o 'saldo da pandemia'?

20 dezembro 2021 - 09h49Por Clóvis de Oliveira

Ainda nem acabamos de ‘pagar a conta’ da Copa do Mundo de 2018 e já vem uma nova fatura: a pandemia da Covid-19, com os milhões que foram redistribuídos, muito mais a título de ‘dispensa de licitação’, vem mais pesada ao paciente e sempre compreensivo contribuinte brasileiro.

E, por mais que a internet insista em querer produzir arremedos latino-americanos de manifestantes ‘semi-portenhos’, estamos próximos de assistir a um novo embate, envolvendo ‘eles x nós’ no plano nacional e os ‘de ontem’ tentando se disfarçar de ‘novos’ na onda regional.

A repetição da ‘velha’ com a ‘nova’ política nos oferece um cardápio que, longe de ser apetitoso, pode ser resumido muito mais ao “é o que temos pra hoje”.

2022 já se apresenta como um ano enfadonho. Longe de ser pessimista, o que antevejo é mais um período de lamúrias. Por que não pensamos melhor antes de escolher? Por que agora vamos ter que escolher só entre esses? Por que não temos opções novas?

Entre os tantos ‘porquês’, eis a realidade.

Jair vem pra dizer que a corrupção não existe mais, sem, no entanto, creditar qualquer tipo de mérito ao ‘xerife’ Moro, que mandou prender Lula pra depois assistir de longe à Justiça mandando soltá-lo.

Reinaldo sai dizendo que foi o melhor dos ‘criadores’ e o mais municipalista, mas não encontra base para harmonizar interesses das ‘criaturas’ Riedel e Rose. Na outra ponta, André busca se reconciliar com Tereza e Murilo.

Mas, repito o título colocado lá em cima: o saldo da pandemia vai ficar pra quem?

Estamos saindo – ufa, vivos! – de 2021 depois de malabarismos que nos impôs o coronavírus, tentando olhar por sobre as máscaras que ainda resistem diante da displiscência do álcool em gel.   

Salve, 2023!

(Artigo publicado originalmente na edição especial impressa do jornal Folha de Dourados)