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Polícia

Polícia prende homem que matou estilista e tentou esconder crime

01 outubro 2016 - 12h18

Foi preso na tarde de hoje Alan Silva Santos, de 20 anos, acusado de ter matado o estilista Altivane Ramos Borges, de 54 anos, no dia 4 deste mês.

A vítima foi encontrada por policiais rodoviários federais apenas de cueca, com machucados no pescoço, morto em cima da cama da residência dele, na Rua Patriarca, no Bairro Vila Taquarussu, em Campo Grande.

O carro de Altivane acabou localizado dois dias após o crime, abandonado às margens da BR-060, próximo a cidade de Sidrolândia. Depois de checar quem era o dono do veículo, os policiais chegaram na casa da vítima e se depararam com ele morto.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, João Reis Belo, informou ainda ao portal Correio do Estado que o autor foi localizado porque a polícia investigou os últimos lugares que Altivane frequentou. “Começamos a elucidar o crime a partir da cerveja que a vítima comprou para beber com o autor do crime. As latas foram encontradas junto com o carro abandonado na BR-060”, informou o delegado.

Além da cerveja, a polícia também encontrou no Fiat Uno da vítima um prato e os talheres usados pelo principal suspeito do crime.

“Sempre trabalhamos com a linha de que a vítima conhecia o autor. Ao ser preso, Alan confessou e detalhou como a morte aconteceu”.

Alan contou ao delegado que ele e Altivane se conheceram pelas redes sociais e que há dois meses estavam tendo encontros. 

Na noite do dia 4, Alan e o estilista discutiram no quarto. Altivane pretendia sair do local, mas o suspeito o impediu. Até então ninguém tinha se agredido fisicamente. Mas a postura de Alan fez com que a vítima o empurrasse. Depois disso, começou uma briga.

Depois de dar socos em Altivane, Alan o enforcou até ele desmaiar. O delegado disse que o acusado alegou que não sabia que tinha matado a vítima, mas a autoridade contesta. “Ele sabia, pois tentou esconder os objetos usados, como prato, talher e cerveja”, acrescentou João Reis.

Alan vai responder por homicídio doloso e, se condenado, pode pegar de seis a 20 anos de prisão.