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Polícia

TJ mantem decisão que condenou a 14 anos em regime fechado pedreiro que matou com fio de cobre

17 novembro 2017 - 12h27Por Luana Rodrigues/CE

A Justiça condenou a 14 anos de prisão, em regime fechado, Jacob Pedro Gerhardt Filho, de 63 anos, que matou a ex-namorada, Eva Mara dos Santos, de 45 anos, usando um fio de cobre. O crime foi no dia 26 de março de 2014, na região conhecida na época como "favela da Portelinha".

Jacob já havia sido condenado em setembro de 2016, mas entrou com um recurso no Tribunal de Justiça. No dia 7 de novembro, o desembargador Paschoal Carmello Leandro julgou o recurso improcedente e considerou justa a decisão do juiz da 1ª do Trbunal do Júri, Carlos Alberto Garcete.

Crime

Jacob era morador da Portelinha e ía ao Clube da Amizade para galantear mulheres, por conta disso tinha inúmeras namoradas. Conhecido por ser "bom de lábia", ele convencia as mulheres a emprestar dinheiro ou fazer favores a ele e depois terminava o relacionamento.

Uma delas foi Eva, que fez o filho adquirir uma dívida de R$ 1 mil na compra de três aparelhos de celulares para Jacob, além disso, a vítima comprou e emprestou uma Kombi para ele.

Percebendo que havia caído em um golpe, Eva começou a cobrar Jacob para que quitasse a dívida com o filho e devolvesse o veículo. No dia anterior ao crime, o suspeito ligou inúmeras vezes para a vítima para marcar um encontro.

Depois disso, ninguém soube dela. Entretanto, Jacob contou a um pai de santo que matou a vítima enforcada com um fio de cobre dentro da casa dele, durante um momento de distração dela. Depois colocou o corpo de Eva em outra Kombi, de propriedade dele e desovou o corpo em uma estrada vicinal, próxima da Marquês de Herval, no Bairro Nova Lima, área norte.

O corpo foi achado no dia 27 de março e foi encaminhado ao Imol (Instituto de Medicina e de Odontologia Legal) de Campo Grande.

Um laudo mostrou que havia material genético de Jacob debaixo da unha da vítima. Além disso, dentro da Kombi foram encontrados vestígios de sangue dela.

“Ele chegou a zombar de que seria preso, mas não contava com as provas da perícia e os depoimentos de colegas que falaram com ela e presenciaram as inúmeras ligações dele no dia do crime, tentando marcar um encontro com Eva. Além do depoimento do pai de santo”, explicou o delegado titular da 2ª DP, Weber Luciano de Medeiros, na época.

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