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Polícia

Chefão do PCC, preso em Dourados, procura filha que teria sido sequestrada

17 julho 2018 - 13h31

Circulando nesta terça-feira (17), em grupos restritos de WhatsApp, áudios que seriam atribuídos a José Cláudio Arantes, o ‘Tio Arantes’, apontado como chefe da facção criminal PCC (Primeiro Comando da Capital) que cumpre pena atualmentereso na PED (Penitenciária Estadual de Dourados).

Nas gravações, conforme repercute o jornal Midiamax, ele estaria pedindo ajuda para recuperar uma filha, de 30 anos, que teria sido sequestrada em Campo Grande. Ainda não há verificação da autenticidade do áudio.

“É o seguinte, tô com uma das minhas filhas sequestradas aí na Capital. Eu falei pros caras quem eu era e estou aguardando que notícia que dão, se é dinheiro, o que vai acontecer”, diz a voz de um homem que seria 'Tio Arantes' no áudio.

O homem que fez a gravação ainda pede para que a mensagem seja encaminhada aos grupos 'dos companheiros’. “Podem falar que se tiverem sequestrado uma moça de 30 anos por aí é uma das minhas filhas. É para os caras soltarem porque às vezes eles não estão sabendo”, diz.

‘Tio Arantes’

Considerado um dos chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e um dos líderes da rebelião na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande em 2006, ‘Tio Arantes’ como é conhecido José Cláudio Arantes, foi preso em outubro de 2017 pela suposta explosão de caixas eletrônicos de uma agência bancária no Parque de Exposições Laucídio Coelho.

José Cláudio Arantes é um dos condenados pela morte do advogado William Maksoud Filho, em 2006. No mesmo ano, logo após ser preso pelo crime, foi o responsável por liderar a rebelião na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande. A rebelião começou em São Paulo, chegou a MS e se espalhou também pelos presídios de Corumbá, Dourados, Três Lagoas e na Capital