Norberto Benitez Caballero, de 38 anos, que foi dado como sequestrado na noite deste domingo (5) na fronteira do Brasil com o Paraguai, foi encontrado executado na madrugada desta segunda-feira (6) quando populares acusaram o registro de um corpo, localizado por volta das 5 horas nas proximidades do Aeroporto internacional ‘Dr. Roberto Fuster’ da cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero.
De acordo com o jornal Poranews, o corpo, com requintes de ter sido torturado, foi encontrado com as mãos cortadas e o rosto queimado, segundo informaram investigadores da Divisão de Homicídios. O corpo de Norberto foi encontrado próximo de uma caminhonete tipo S10 queimada a uns 15 quilômetros da fronteira com a cidade brasileira de Ponta Porã, envolto em sacos plásticos.
Para os investigadores, a vítima pode ter sido torturada por alguém que estaria em busca de conseguir informações relacionadas com a onda de tráfico de drogas e execuções que tem ocorrido com frequência na fronteira entre os dois países. Familiares de Norberto acompanharam os procedimentos policiais e manifestaram que o homem trabalhava na fazenda Cerro Pero do Grupo Sofia, pertencente ao presidente paraguaio Horácio Cartes, situada na colônia Fortuna Guazu no departamento (estado) de Amambay.
Segundo o médico forense Cesar Gonzalez, que acompanhou os trabalhos de perícia no local onde o corpo foi encontrado, a vítima sofreu asfixia mecânica (enforcamento) e queimaduras nos ombros, tórax, braços e costas e tinha a cabeça coberta por um plástico além de apresentar cortes pelo corpo e disparos de arma de fogo na altura do pescoço e cabeça e o crime teria sido executado há aproximadamente oito horas.
