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Polícia

Vence prisão temporária e investigados da operação Vostok saem da cadeia

17 setembro 2018 - 12h43

Sem a prorrogação da prisão temporária de 5 dias, o deputado Zé Teixeira (DEM) deixou a prisão no final da tarde deste domingo (16) juntamente com os outros 12 presos na operação Vostok, realizada na semana passada pela Polícia Federal. A ordem de soltura veio do mesmo ministro que ordenou as prisões, Felix Fischer. Dos 14 alvos da operação, só um, o corretor José Carlos Guitti Guimaro, não se apresentou.

Além de Zé Teixeira (DEM), estavam presos o ex-prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra, e o filho do governador Reinaldo Azambuja(PSDB), o advogado Rodrigo Sousa e Silva, além de pecuaristas e empresários. Os presos estavam espalhados pelo presídio militar e em delegacias de Polícia Civil de Campo Grande, como relembra reportagem do jornal Campo Grande News.

A operação Vistok foi deflagrada quarta-feira (12) passada e cumpriu 41 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão temporária, como parte das investigações de um esquema que teria concedido créditos irregulares à empresa JBS, controlada pela J&F, dos empresários Joesley e Wesley Batista. Tudo começou com a delação premiada dos irmãos que apontaram a existência de um esquema de pagamentos por meio de notas frias destinadas ao atual governador, valendo-se de Tares (Termos de Acordo de Regime Especial). O sistema teria surgido na gestão do ex-governador Zeca do PT, sendo mantido nas de André Puccinelli (MDB) e no atual Governo.

No despacho do ministro Felix Fischer, o Ministério Público Federal aponta um esquema de pagamentos de propinas da empresa do ramo frigorífico a políticos, dividido em três núcleos e que teria rendido um lucro de, pelo menos, R$ 67.791.309 aos denunciados. As fraudes teriam somado prejuízo de R$ 209 milhões ao Estado entre 2014 e 2016. A Operação Vostok apurou ainda que as fraudes causaram prejuízo de R$ 209 milhões aos cofres estaduais, entre 2014 e 2016.

Também foram presos os pecuaristas Francisco Carlos Freire de Oliveira, Ivanildo da Cunha Miranda (delator da Lama Asfáltica), Rubens Massahiro Matsuda, e João Roberto Baird (empresário, ex-dono da Itel Informática) e Antônio Celso Cortez (dono da PSG Tecnologia Aplicada); além de Zelito Ribeiro (pecuarista, que permaneceu na Superintendência da PF); Osvane Aparecido Ramos (ex-deputado estadual e ex-prefeito de Dois Irmãos do Buriti, detido no Garras); e os também pecuaristas Miltro Rodrigues Pereira e Elvio Rodrigues.

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