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Líder de organização criminosa que praticava crimes pela internet é preso em SP

10 outubro 2018 - 16h14

O Ministério Público de São Paulo e a Polícia Civil deflagraram na manhã desta quarta-feira (10) uma força-tarefa para desarticular organização criminosa que pratica crimes pela internet e que já fez inúmeras vítimas. A Operação Ostentação cumpriu três mandados de prisão e oito de busca e apreensão, segundo informa a Agência Brasil de notícias.

A operação foi conduzida pelo CyberGaeco, grupo especial de investigação sobre crimes virtuais, e a 4ª Delegacia de Fraudes Patrimoniais por Meios Eletrônicos, órgão do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) especializado em reprimir crimes praticadas pela internet, com o auxílio de promotores de Justiça Criminais da Capital, da Grande São Paulo e do Gaeco (o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público paulista.

“A Polícia Civil e o Ministério o Público de Tocantins, para potencializar a ação, compartilharam informações e conteúdo probatório que apontavam a existência de uma importante organização criminosa especializada em fraudes virtuais, especialmente bancárias, atuando com sede em São Paulo, notadamente na capital”, informou o Ministério Público por meio de nota.

Segundo a nota, ainda não se sabe quantas pessoas foram vítimas dos golpes, aplicados durante pouco mais de um ano. Sem informar o nome do líder, o MP paulista disse que ele tem 24 anos, comprou diversos bens com os valores desviados, entre os quais duas Ferraris, três Lamborghinis, uma Maserati e uma MacLaren e dezenas de outros veículos que somam mais de R$ 20 milhões.

O líder da organização ainda é apontado como um dos maiores locadores de jatos e helicópteros de São Paulo. “Entre as extravagâncias cometidas por ele, destacam-se viagens para a Europa em jatos particulares, diárias em hotéis com valores que superam R$ 30 mil, compra de roupas e acessórios de alto valor, contratação do uso exclusivo de restaurantes famosos, aluguel de iates e outros gastos realizados à custa das inúmeras vítimas que ainda estão sendo identificadas”, diz a nota.

Além das buscas e apreensões e da decretação da prisão temporária, o MP e a Polícia Civil de São Paulo propuseram a indisponibilidade dos bens dos integrantes da organização criminosa para garantir reparar as vítimas que forem identificadas ou revertê-los em favor do Estado, segundo a Agência Brasil.

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