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Polícia

Assassino de jogador é investigado por pedir a ele para ter relações sexuais com esposa

08 novembro 2018 - 17h37

A Polícia Civil do Paraná começa a investigar agora uma nova linha em torno do crime que vitimou o ex-jogador de futebol Daniel Freitas, do São Paulo. Depois que o assassino confesso de Daniel, o empresário Edison Brittes, confirmou a autoria e o mando do crime, agora surge a revelação, por parte de testemunhas, de que ele convidou o jogador para ter relações sexuais com a mulher dele, Cristiana Brittes.

Uma testemunha, que teria participado dos últimos momentos no último encontro da família com o jogador, revelou à Rede Massa, afiliada do SBT no Paraná, que a situação ocorreu momentos antes de o meia ser assassinado. A testemunha, uma pessoa que conhece um amigo próximo de Edison, disse que o empresário estava "muito louco" no dia do crime.

"Convidou Daniel para dormir com a mulher dele. Ele sabia, a mulher também, foi um acordo. E depois que ele viu que realmente os dois estavam juntos na cama ele se revoltou e resolveu matar Daniel", disse o entrevistado ao jornal. Ainda segundo a testemunha, Edison confidenciou a um amigo que teria utilizado drogas antes do crime, como cocaína e "bala". "A família tem direito de saber que Daniel não tentou estuprar ninguém, ele realmente foi inocente na história", contou o amigo.

Após essa versão do crime vir a público, o delegado de São José de Pinhais (PR), Amadeu Trevisan, convocará a testemunha para prestar depoimento. O responsável pela investigação já tinha descartado a acusação de tentativa de estupro por Daniel, conforme alegado pela defesa da família Brittes. Os advogados de Edison disseram que não vão comentar o que disse essa nova testemunha.

Ao confessar a autoria do crime, Edison Brittes disse que flagrou Daniel tentando estuprar a esposa dele. Nesta quarta-feira (7), o assassino confesso prestou depoimento por mais de seis horas e reiterou que essa foi a motivação do crime. Mas a alegação do acusado e da família é mentirosa, de acordo com Trevisan.

Prisões

Após Edison ser ouvido pela polícia, a Justiça do Paraná pediu a prisão preventiva de mais três suspeitos que, segundo a polícia, estavam no carro quando o empresário Edison Brites levou o corpo do ex-jogador do São Paulo e desovou em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, de 19 anos, foi detido ainda na quarta-feira (7), em Foz do Iguaçu. Ele é primo de Cristiana Brittes. Já David Willian Villero Silva, de 18, e Igor King, de 20 anos, se apresentaram nesta quinta-feira (8/11). Edison, Cristiana e Allana Brittes, filha do casal, estão presos pelo crime e serão denunciados por homicídio qualificado, conforme a reportagem do jornal Correio Braziliense.