Um policial militar aposentado, de 57 anos, principal suspeito pelo furto do corpo de Rosilei Potronieli, de 37 anos, confessou o crime e vai se entregar à polícia na próxima terça-feira (19), de acordo com o que disse o advogado dele, José Roberto Rodrigues da Rosa.
Segundo a defesa, foi firmado um acordo com a delegada responsável pelo caso, Nelly Macedo, e com isso, não haverá pedido de prisão preventiva até terça. José Rodrigues da Rosa afirmou, ainda, que o cliente sofre de esquizofrenia.
"É uma pessoa que apresentou através da família um laudo que ele possui uma doença mental incurável, ele é esquizofrênico", comentou o advogado.
Neste sábado (16) foi divulgado um vídeo que mostra Rosilei sendo esfaqueada. O corpo dela passou por uma nova perícia e foi liberado para a família realizar o funeral.
De acordo com a polícia, Rosilei foi morta na madrugada de domingo (10) passado, em frente a um bar no município Dois Irmão do Buriti e o homem que a esfaqueou se entregou à polícia na quarta-feira (13) da mesma semana. Ele relatou que estava no bar e que Rosilei derrubou uma bebida dele, e que por isso, teria dito a ela que pegasse outra dose.
Na versão do homem, quando ele estava indo embora, a mulher teria ido atrás dele e batido em sua cabeça. Ele disse que, com raiva, foi até o carro onde tinha uma faca e atingiu a vítima. Na quarta-feira, o corpo de Rosilei foi furtado da cova onde havia sido enterrado, no cemitério de Dois Irmãos do Buriti.
Conforme repercute o portal G1, o crime teria sido cometido pelo policial aposentado com ajuda de um parente dele. O militar é ex-namorado da vítima. A delegada responsável pelo caso afirmou que o policial é obcecado pela vítima e estava determinado a ficar com o corpo dela. Após furtar o corpo ele fez um novo enterro em uma chácara em Campo Grande onde chegou a realizar uma espécie de funeral particular.
