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Polícia

Padrasto é suspeito de torturar enteado de 2 anos com a omissão da mãe do garoto

03 julho 2019 - 13h14

A Polícia Civil de Dourados prendeu, nesta terça-feira (2), Emerson de Moura Silva, de 34 anos, suspeito de agredir o enteado de dois anos, e a mãe da criança. O fato foi revelado depois que policiais da 2ª. DP (Delegacia de Polícia Civil) de Dourados checaram a informação de que uma criança havia sido hospitalizada, no final da noite de segunda-feira (1) com suspeita de maus-tratos realizados pelo padrasto.

No Hospital da Vida, onde o garoto de dois anos foi internado, a mãe da criança relatou que teve uma discussão com o parceiro por causa de ciúmes, já que ela tem o nome do pai do menino, o ex-marido dela, tatuado no braço e isso teria deixado o novo parceiro irritado.

A mulher relatou que estava na casa da sogra, a mãe de Emerson, no bairro Dioclécio Artuzi III, ajudando-a a fazer o almoço na cozinha quando ouviu o choro da criança na sala. Ao atender o filho, percebeu que ele estava com a perna inchada e concluiu, segundo disse à Polícia, que o padrasto havia pisado no garoto. “Por maldade, porque não gosta dele”, acusou.

O homem negou a agressão e disse que estava fazendo apenas exercícios nas pernas da vítima. A mãe, apontada por ocultar o crime, ainda disse que ao avisar o companheiro de que levaria o filho para o hospital chegou a ser ameaçada por Emerson.

A Polícia ainda apurou que essa não era a primeira vez que acontecia situação de desconforto envolvendo a família do menino. Há um mês, na residência da vítima no Jardim Colibri, o autor das agressões, após consumir bebida alcoólica, teria pisado no pênis do enteado, causando ferimento que exigiu até procedimento cirúrgico. Além disso, a criança apresentou outros ferimentos nos joelhos e lombar da coluna, conforme reproduz o portal de notícias da rádio 94FM.

Emerson foi preso nesta terça-feira no local de trabalho e a mulher na casa da mãe. Sob a denúncia de flagrante pelo crime de maus-tratos, os dois foram encaminhados para a delegacia e a criança hospitalizada com suspeitas de fratura na bacia e fêmur. O Conselho Tutelar acompanha o caso.