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Polícia

Após episódio no cinema, policiais passam por avaliação emocional

11 julho 2019 - 22h20

Uma equipe da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores Públicos de MS) está realizando, desde segunda-feira (8), coletas de sangue para alguns exames e fazendo a medição corporal do efetivo da PM (Polícia Militar) em Dourados, visando identificar, segundo nota da assessoria de comunicação do 3º. Batalhão, “doenças de forma preventiva e proporcionar uma melhor qualidade de vida aos nossos profissionais”.

A iniciativa, segundo a nota distribuída via WhatsApp, foi tomada pelo comandante da PM no Município, tenente coronel Carlos Silva, como “ação preventiva de saúde física e emocional ao nosso efetivo”.

Na segunda-feira, durante desentendimento em uma disputa de poltronas na matiné do cinema do shopping Avenida Center, no centro da cidade, um homem foi morto com disparos de arma de fogo que era utilizada no espaço de entretenimento por um policial militar lotado na Polícia Ambiental de Dourados

“Hoje fizemos uma palestra motivacional muito produtiva, onde o efetivo presente pode confrontar algumas relações emocionais (boas e ruins), que ocorrem no exercício da nossa profissão”, relata o assessor da PM.

O comandante abriu a palestra que seguiu com o motivacional realizado pelo sargento Alexandro Marcos e finalizando com o cabo e pastor Rodney que realizou o aconselhamento religioso e emocional aos participantes, dia a nota do WhatsApp.

Arma ilegal

Na tarde desta quarta-feira (10), o juiz Eguiliell Ricardo da Silva, da 3ª. Vara Criminal, negou pedido da defesa do policial que queria permanecer recolhido ao quartel da PMA e sustentou a tese de que a prisão em flagrante fosse transformada em preventiva, “para resguardar a ordem pública e para conveniência da instrução penal”. Para o juiz douradense, “o delito [no shopping] teria sido perpetrado dentro de uma sala de cinema lotada de pessoas, no período vespertino, em uma sessão de filme destinado ao público jovem e em período de férias escolares, causando enorme tumulto, correria e clamor social, o que evidencia a gravidade concreta da conduta imputada, na medida em que a ação pode ter colocado em risco a vida de várias pessoas”.

Já o promotor Luiz Eduardo Sant’anna Pinheiro chamou a atenção para o fato de que o policial militar não estava no exercício de suas funções e ainda com uma arma ilegal. “O crime foi praticado na presença de todos os ocupantes da sala de cinema, muitos deles, crianças de tenra idade, colocando em risco a população ali existente e gerando pânico a todos, que estavam em um ambiente escuro, sem visibilidade. A vítima estava desarmada. A arma de fogo que o representado portava – uso restrito – não possuía registro, portanto, ilegal”, afirmou o promotor, conforme repercutiu o site Campo Grande News.

A nota da assessoria do Comando da PM conclui dizendo que “cuidar do nosso bem mais valioso, que é o nosso profissional, é uma das maiores prioridades da atual gestão do 3º. BPM”.

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