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Polícia

Acordo permite continuar perseguição policial do outro lado da fronteira

08 novembro 2019 - 14h25

Acordo firmado nesta quinta-feira (7), durante reunião entre ministros das áreas de Justiça e Segurança Pública dos países-membros do Mercosul, em Foz do Iguaçu (PR), vai permitir a continuação das perseguições policiais em territórios estrangeiros além-fronteiras, solucionando um impasse que, por anos, foi visto como entrave para prisões nessas regiões.

“O fechamento do acordo para que a gente possa tratar da perseguição policial em área de fronteiras no âmbito do Mercosul é uma medida que há tempo almejávamos para deixar claro que as fronteiras físicas não devem servir como obstáculo intransponível à persecução dos crimes”, afirmou o ministro brasileiro de Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Com uma extensa área de fronteira, Mato Grosso do Sul enfrenta problemas com crimes transfronteiriços que incluem a fuga de autores para os países vizinhos. A cena mais comum, por exemplo, nessas situações, ocorre em cidades como Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, no Paraguai, ou Coronel Sapucaia e Capitán Bado, onde as ruas que fazem a divisa dos países praticamente seguem a mesma continuidade, nos dois lados da fronteira.

“Trata-se de uma medida de muita importância para combater a impunidade na fronteira, porque ali existe uma ‘zona cinzenta’ que fomenta a impunidade, na qual se pode cometer um crime de um lado e partir para o outro”, afirmou o superintendente da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Mato Grosso do Sul, Luiz Alexandre Gomes da Silva

O chefe da PRF-MS destacou que, com a nova resolução, haverá mudança na situação, “ficando mais difícil praticar crimes e imediatamente fugir para o outro lado da fronteira seca, onde é fácil se passar por não haver barreiras físicas como rio ou contenções. Agora, com o cometimento dos crimes, será permitida a perseguição dos dois lados. Os policiais paraguaios também poderão entrar no Brasil. É um fato relevante para combater a impunidade”. (Com informações do Campo Grande News)

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