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Moro deixa o Governo após exoneração do chefe da Polícia Federal

24 abril 2020 - 15h17

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, é o segundo entre os exponenciais do primeiro escalão do Palácio do Planalto a deixar o cargo na Esplanada dos Ministérios.

Depois do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que saiu na semana passada por discordar da linha de condução do presidente, agora Moro também confirma a saída do cargo, depois da decisão de Bolsonaro de exonerar o diretor-geral da Polícia Federal.

No último ato ao lado do presidente da República, Moro assina com Jair Bolsonaro o decreto com a exoneração Maurício Leite Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal, publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (24).

Queda de braço

Moro e Valeixo ficaram bastante próximos durante a investigação do caso Banestado, que descobriu um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o banco estadual do PR em 2003. Valeixo também coordenou os trâmites para a prisão do ex-presidente Lula.

E esta não é foi a primeira vez que Bolsonaro ameaçou demitir Valeixo. Em meados de 2019, o presidente cogitou a demissão do chefe da PF. Também pressionou e mandou para um posto fora do Brasil o ex-superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Ricardo Saadi.

"Presidente me disse que queria informações e relatórios de inteligência da PF", disse Moro ao canal BBCNews, ao confirmar a saída do Ministério. “Tenho que preservar minha biografia”, disse o ex-ministro após queda de braço por direção da PF.

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