Após ter votado por suas próprias convicções, a favor da reforma trabalhista, a deputada federal Tereza Cristina foi destituída, da presidência do PSB em Mato Grosso do Sul. Tereza não seguiu orientação do comando nacional do partido (contra a reforma trabalhista) e ainda orientou os pares, como líder da bancada nacional do PSB, durante apreciação do texto-base, votasse contra a reforma. Tereza não seguiu sua própria orientação e foi a favor da reforma, juntamente com outros 13 parlamentares da legenda, informa, na edição desta sexta-feira (28), o jornal Correio do Estado. O PSB tem atualmente 30 deputados federais.
Por não votar de cabresto, segundo a publicação, a deputada perdeu a presidencia da legenda no Mato Grosso do Sul, mas não foi a única; outros três parlamentares foram afastados da direção partidária em seus respectivos Estados.
O projeto de lei foi aprovado na madrugada des quinta (27) no plenário da Câmara dos Deputados por um placar de 296 votos a 177. Embora o PSB integre a base do governo Temer e comande o Ministério de Minas e Energia, a legenda havia se posicionado contra a matéria. Ou seja, parlamentares deveriam seguir a orientação da cúpula nacional sob pena de punição.
Perderam os cargos, além de Tereza Cristina, os deputados Fábio Garcia (MT), Danilo Forte (CE) e Maria Helena (RO), porque votaram a favor do texto da reforma trabalhista. Esses deputados ainda poderão sofrer sanções previstas no código de ética do partido, que vai de advertência a expulsão. Caberá ao Conselho de Ética interno analisar possíveis representações apresentadas contra eles.
A deputada federal Tereza Cristina (PSB-MS) foi eleita pelos deputados em 2016, a líder do PSB na Câmara dos Deputados em Brasília. Após eleita parlamentar reafirmou o compromisso de exercer a liderança com 'dialogo permanente e mostrando respeito a cada membro da bancada'.
