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Eleições

Fundo partidário, a esperança de reeleição para quem criou dispositivos de financiamento

13 agosto 2018 - 12h33

Legisladores prudentes, os atuais deputados e senadores que habitam o Congresso Nacional, em Brasília, encontram nas eleições deste ano um reforço de caixa significativo, composto pelas verbas do Fundo Partidário, para possibilitar a manutenção dos mandatos, o que lhes assegura nítida vantagem em relação aos candidatos que vão buscar o primeiro mandato.

O valor do Fundo Partidário, dispositivo de financiamento de campanhas criado a partir de 1965 no Brasil, tem crescido progressivamente nos últimos anos. Em 2010, por exemplo, havia R$ 200 milhões e já nas eleições de 2014 distribuiu mais de R$ 365 milhões aos partidos.

Em 2015 o fundo teve valor bastante superior aos anos anteriores, totalizando R$ 867,5 milhões. A iniciativa para aumentar esse caixa partiu do Congresso Nacional, e foi sancionada pela ex-presidente Dilma Roussef. A justificativa é que as doações privadas foram muito menores do que o normal em 2015, o que aumentou a demanda dos partidos.

Em 2016, o Fundo distribuiu R$ 819 milhões, entre duodécimos e multas. E para 2018, o valor aprovado pelo Congresso foi de R$ 888,7 milhões. Para checar todas essas informações, ACESSE AQUI a página do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Veja como ficou a distribuição para este ano, considerando que 5% dos recursos são divididos igualmente entre todos os partidos, enquanto que os outros 95% são divididos proporcionalmente, de acordo com a quantidade de votos que cada partido obteve para a Câmara dos Deputados nas últimas eleições gerais:

MDB – R$ 234.232.915,58

PT - R$ 212.244.045,58

PSDB - R$ 285.868.511,77

PP – R$ 131.026.927,86

PSB – R$ 118.783.048,51

PR – R$ 113.165.144,99

PSD – R$ 112.013.278,78

DEM – R$ 89.108.890,77

PRB – R$ 66.260.585,97

PTB – R$ 62.260.585,97

PDT – R$ 61.475.696,42

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