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Política

Deputado mineiro entra no páreo e embola disputa na Câmara Federal

08 janeiro 2019 - 11h40

Atual primeiro-vice da Casa, o deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) surge como uma opção de centro, após Rodrigo Maia (DEM-RJ) fechar um acordo com o PSL e receber apoio do PSDB e do PR, e a oposição começar a se organizar em torno de Marcelo Freixo (PSOL-RJ), esquentando a disputa pelo comando da Câmara dos Deputados. O outro candidato é Arthur Lira (PP-AL). Conhecido como Fabinho Liderança, o mineiro é visto como uma possibilidade concreta de embate com Maia, publica a edição online desta terça-feira (8) do jornal Correio Braziliense.

Fabinho classificou a candidatura como “independente”, mesmo tendo aporte dos partidos de centro, e afirmou que conversará individualmente com cada deputado à procura dos votos necessários para se manter na disputa. “A busca por apoio já está sendo feita. Estou falando com os 513 parlamentares da Câmara, porque essa eleição não pode ser de líderes, de partidos, do toma lá da cá”, disse. “Sou candidato independente para mudar a Câmara e fazer com que tenhamos uma Casa sem medo, para poder fazer as reformas necessárias pelo Parlamento”, emendou ele, após encontro com o presidente Jair Bolsonaro no Planalto.

Carregando uma bolsa verde com quitutes, Ramalho pediu um horário com o presidente para fazer “visita de cortesia” e anunciar, pessoalmente, a candidatura. O deputado ressaltou a amizade de longa data entre ele e Bolsonaro. “Somos amigos desde a Câmara”, frisou. Confiante, afirmou que o apoio dos congressistas do PSL a Rodrigo Maia não enfraquecerá a campanha dele.

“Da outra vez, quando fui candidato a vice, nenhum partido me apoiou, mas eu venci a eleição, porque procurei cada parlamentar individualmente. Temos uma panelinha na Câmara e temos de acabar (com ela). Com essa panelinha, não se aprova nada lá”, criticou. Ele enfatizou que “o apoio do PSL não é, necessariamente, o apoio dele (Bolsonaro)”, disse ao jornal de Brasília.

Questionado sobre a desenvoltura de Rodrigo Maia, o parlamentar passou a impressão de que o concorrente estaria prometendo a aprovação das reformas para conseguir o apoio do PSL. “Não estou sugerindo, é só ver o que aconteceu no governo (de Michel) Temer, que entregou muitos ministérios e não recebeu nada”, observou.

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