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Política

Operação policial em Dourados repercute na Assembleia Legislativa

12 fevereiro 2019 - 18h04

A Operação Purificação, deflagrada pela PF (Polícia Federal) na manhã desta terça-feira (12) na Funsaud (Fundação de Serviços de Saúde de Dourados), repercutiu na Assembleia Legislativa onde o Município conta com cinco representantes, entre eles o filho da prefeita Délia Razuk, Neno Razuk, que acaba de assumir a presidência estadual do PTB.

Com discursos por mais transparência na gestão dos recursos públicos, os deputados estaduais por Mato Grosso do Sul comentaram as ações da Polícia durante a sessão. O deputado Marçal Filho (PSDB) foi quem primeiro subiu à tribuna para tratar do assunto.

A operação policial, que investigou crimes de estelionato, associação criminosa e fraudes em licitações, resultou na prisão de um empresário que distribui marmitas a servidores e pacientes do Hospital da Vida e da UPA, administrados pela Funsaud.

“Ainda não temos informações se há culpados ou inocentados, mas se milhões são repassados e a saúde está nessa preocupação, para onde está indo o dinheiro? O povo quer transparência”, afirmou. O parlamentar exemplificou que com as redes sociais é possível dar mais publicidade às prestações de contas. “Em linguagem acessível dá para mostrar detalhadamente o quanto entrou, o quando foi usado para ‘isso e isso’, quais são as taxas e assim também o próprio gestor é preservado, pois está tudo lá às claras”, argumentou Marçal.

Para o filho da prefeita, que também faz parte da Mesa diretora da Assembleia, como 2º. Vice-presidente, tudo terá que ser investigado. “Tem que ser esclarecido e se tiver qualquer irregularidade comprovada, o responsável deve ser punido. Todas as licitações são acompanhadas pelo Ministério Público Estadual e a Prefeitura de Dourados já me informou que está de portas abertas para apurar todos os fatos”, ressaltou Nemo Razuk.

O líder do Governo na Assembleia, deputado, Barbosinha (DEM), ressaltou que a gestão pública deve ser eficiente em todas as áreas, não só para a pasta da Saúde. “Porém devemos observar que a Saúde está em um caos nacional. O SUS [Sistema Único de Saúde] precisa ser revisto. Será mesmo que é falta de gestão? Ou falta de recursos? A questão é que pessoas morrem todos os dias por falta de atendimento e isso precisa ser apurado”, finalizou.

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