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Política

Bebiano perde a queda de braço com filho do presidente e deixa o Governo

18 fevereiro 2019 - 22h22

Após um fim de semana de apreensão no cenário político brasileiro, foi confirmada na tarde desta segunda-feira (18) a exoneração do ministro Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência da República. A declaração foi dada em coletiva de imprensa concedida pelo porta-voz do governo, o general Rêgo Barros. "O senhor presidente agradece sua dedicação a frente da pasta, e deseja sucesso na nova caminhada", disse o porta-voz.

Com a saída de Bebianno, o general da reserva Floriano Peixoto Vieira Neto assume a pasta, por escolha do próprio presidente, Jair Bolsonaro. Com a chega de Peixoto, o governo federal passa a ter oito militares com status de ministro, observa reportagem do jornal Correio Braziliense.

A queda de Bebianno de um dos cargos mais importantes do governo começou após denúncias de que uma candidata do PSL à Câmara dos Deputados havia sido usada como laranja, nas eleições de 2018. Maria de Lourdes Paixão concorreu pelo estado de Pernambuco e teve um número inexpressivo de votos, na contramão da quantia destinada a ela durante a campanha. A candidata recebeu R$ 400 mil reais do fundo partidário. À época, Bebianno era presidente do PSL.

Bebianno havia dito à imprensa que não havia crise no governo, e que já teria conversado com o presidente sobre o assunto e que estava tudo bem. No olho do furacão, o agora ex-ministro passou a ligar para Bolsonaro, que estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, após ser submetido a uma cirurgia, para a retirada da bolsa de colostomia que usava desde a facada que recebeu, em 6 de setembro do ano passado.

Carlos Bolsonaro, filho do presidente e vereador pelo mesmo partido no Rio de Janeiro, negou que Bebianno e o presidente tivessem conversado e chamou o então ministro de mentiroso. Nas redes sociais, ele publicou um áudio, onde Bolsonaro "dispensa" o ministro e deseja-lhe "boa sorte". A desculpa era de que o chefe do executivo só estava tratando, por telefone, assuntos de extrema importância, por recomendação médica. O tuíte foi compartilhado por Bolsonaro no dia seguinte.

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