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Política

Comissões de Nelsinho e Simone debatem bloqueio de bens do terrorismo

20 fevereiro 2019 - 18h03

O senador Nelsinho Trad (PSD/MS), que preside a CRE (Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional) do Senado debateu, na manhã desta quarta-feira (20), em conjunto com a CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), detalhes do projeto que acelera o bloqueio de bens relacionados ao terrorismo. “Eu e a senadora Simone Tebet (MDB/MS) – que preside a CCJ - decidimos conduzir para essa finalidade de discutir em tempo para evitar possíveis crises internacionais”, afirmou o senador Nelsinho, em entrevista para a Rádio Hora.

Na terça-feira passada, segundo explicações do senador, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 10431/18, do Poder Executivo, que determina o cumprimento imediato, pelo Brasil, de sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas relacionadas ao crime de terrorismo, principalmente o bloqueio de ativos. “A proposta será analisada ainda pelo Senado, mas precisa antes passar pelas duas comissões, a CCJ e a CRE”, explicou o senador.

O Ministério das Relações Exteriores já alertou que o Brasil pode sofrer sanções ou restrições internacionais nos campos político, diplomático e financeiro se não fizer as mudanças, pois participa tanto do Conselho, como membro rotativo, quanto do Gafi (o Grupo de Ação Financeira Internacional), cujo foco é o combate à corrupção e à lavagem de dinheiro, inclusive se associados a atos de terrorismo. “Se o nosso País não manifestar com atitudes que é contra o terrorismo o quanto antes”, de acordo com os esclarecimentos do senador Nelsinho Trad, “poderá ser visto como ‘conivente’ aos terroristas”.

O projeto, de autoria do Executivo, busca agilizar o procedimento de bloqueio de bens — desde valores e fundos até serviços, financeiros ou não — e a identificação de empresas e pessoas associadas ao terrorismo e à proliferação de armas de destruição em massa. A legislação brasileira já possui norma para atender a essas sanções (Lei 13.170, de 2015), mas prevê a necessidade de ação judicial para fazer o bloqueio de ativos, o que foi criticado pelo conselho da ONU devido à demora. Esse projeto, de acordo com a Agência Senado, já se encontra em pauta no Senado.

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