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Política

Articulador de Bolsonaro diz que Cimi e MST são ‘fora da lei’

11 maio 2019 - 22h09

O pecuarista Luiz Antônio Nabhan Garcia, um dos principais articuladores da equipe do presidente Jair Bolsonaro (PSL) junto ao agronegócio, e chamado na abertura da Expoagro de Dourados, na manhã deste sábado (11), de vice-ministro [ele é o atual secretário especial de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura], por ser um dos principais interlocutores do presidente com a ministra Tereza Cristina, não poupou os chamados movimentos sociais que até então tinham superpoderes sobre a questão fundiária e indígena nos governos anteriores.

“Neste governo se faz as coisas dentro da legalidade, sem fantasia e politicagem”, disparou, logo na chegada ao parque de exposições, juntamente com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), onde foi recepcionado pelo presidente do Sindicato Rural, Lúcio Damália e dirigentes ruralistas da cidade e região. Nabhan foi um dos fundadores da UDR (a União Democrática Ruralista) como contraponto às posições adotadas por segmentos ligados à esquerda e ao PT no País.

Questionado, em rápida Coletiva de Imprensa que concedeu junto com o governador, ele disse que o Brasil não precisa mais de demarcações de terras. “São as entidades indígenas que dizem isso, ‘não queremos mais terra, queremos produzir’ e essa é a meta deste Governo. Tem 144 propriedades invadidas só no Estado de Mato Grosso do Sul, temos que mostrar pro índio que não é invadindo que vão resolver as coisas”.

Nabhan disse ainda que novas demarcações, se necessárias, serão feitas dentro da legalidade, não com interesses geopolíticos de ongs que estão agindo de forma excusa. “Se tiver que ser feitas, serão feitas sem viés ideológico”, disse, e acrescentou que o Governo Bolsonaro não dialoga com quem “age fora da lei”, como definiu o Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e o MST (Movimento dos SemTerra).

“Não podemos manter diálogo com quem não respeita a lei, quem não respeita o Estado Democrático de Direito, o diálogo é permanente com os demais, com quem respeita o direito de propriedade e busca manter uma política saudável, não essa doentia de invasão. Invasão é crime, e ponto final”, concluiu.

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