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Política

Advogado de Amambai é pivô da demissão de Joaquim Levy do BNDES

16 junho 2019 - 16h07

O advogado Marcos Barbosa Pinto, natural de Amambai, é apontado como o pivô da queda do presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Joaquim Levy. Após ser vetado publicamente pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), ele pediu demissão e destacou, na carta formalizando o desligamento, ter orgulho da carreira, escreve o jornalista Edivaldo Bitencourt, no blog OJacaré.

Nomeado quarta-feira (12) como diretor de Mercado de Capitais do BNDES, Marcos possui mestrado e doutorado em Direito, respectivamente, pela Universidade de Yale e USP (Universidade de São Paulo). Ele ainda é mestre em Economia e Finanças pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), foi sócio por sete anos de Armínio Fraga na Gávea Investimentos e começaria a trabalhar com Levy a partir desta segunda-feira (17), escreve o blogueiro.

A notoriedade começou na tarde de sábado (15) com o veto público de Bolsonaro. Ao deixar o Palácio do Alvorada, o presidente deixou claro o veto ao sul-mato-grossense, que seria mais um a integrar administração federal. Os mais notáveis são os ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e da Agricultura, Tereza Cristina.

“O Levy nomeou o Marcos Pinto para função no BNDES, já estou por aqui com o Levy”, surpreendeu o presidente. O motivo da ojeriza ao advogado: ele fez parte das administrações dos presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

“Falei para ele: demite esse cara na segunda ou eu demito você sem passar pelo (Paulo) Guedes”, ameaçou. Imediatamente, jornais, sites e emissoras de televisão repercutiram o veto presidencial. O ministro da Economia não defendeu o presidente nem o diretor do BNDES, relata Bitencourt.

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