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Política

Indicação do nome de Barbosinha para prefeito acende alerta vermelho da sucessão

01 julho 2019 - 16h52

O anúncio, por parte do vice-governador e secretário estadual de Infraestrutura Murilo Zauith, presidente da Executiva do DEM em Mato Grosso do Sul, da indicação do nome do deputado estadual Barbosinha como pré-candidato a prefeito da legenda em Dourados, em reunião interna dos democratas, provocou ecos de todos os decibéis no final de semana.

Um dos pontos considerados como ‘sintomáticos’, já na manhã desta segunda-feira (1), foi a ausência de todos os deputados estaduais na recepção ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que veio entregar 353 unidades residenciais, junto com o vice Murilo e a prefeita Délia Razuk, no conjunto Campina Verde. O único que justificou a ausência foi o próprio Barbosinha, em viagem para fora do Estado.

Ainda no evento do DEM, sábado (30) à tarde, o presidente regional do partido recomendou que a missão de Barbosinha, a partir de agora, seria justamente de buscar a formação dessa coalisão, envolvendo justamente os deputados, por sinal, a maioria interessados também nessa disputa, como Marçal Filho (PSDB) e Renato Câmara (MDB), principalmente, além de Neno Razuk (PTB), ligado diretamente com o projeto da mãe, que se manifesta disposta a ‘desistir’ do anúncio de não mais concorrer para a Prefeitura.

Líder do Governo na Assembleia, o deputado Barbosinha já tem o apoio declarado do único colega de partido na Casa, o primeiro-secretário da Mesa diretora Zé Teixeira e, agora aclamado presidente do Democratas no Município, anunciou que tem disposição e vontade para encabeçar esse projeto por Dourados.

Largada

Murilo Zauith, aliás, só fez o óbvio no encontro com os democratas de Dourados no final de semana: injetou ânimo na militância, inflou a pré-candidatura de Barbosinha e deixou claro que, mais uma vez, obviamente, o partido tem projeto para a cidade e os demais municípios do Estado. Como, igualmente, deveriam fazer os demais comandos partidários. Já se disse que partido que não disputa eleições não vai obter a representatividade que se busca na atividade política.

Logo, o que deve vir pela frente são os encontros de MDB, com Renato, do PSDB com Marçal [outros nomes já avisaram que se o deputado não assumir logo um projeto vai abrir lacuna para novas lideranças tucanas se apresentarem], enquanto as menores legendas cuidam de construir alternativas para se agregar aos partidos maiores na formação das chapas proporcionais. Foi dada a largada nas eleições de 2020.

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