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Política

Caos na Saúde é tema de reunião de vereadores com Defensoria Pública e OAB

10 agosto 2019 - 11h45

A Câmara de Vereadores de Dourados promoveu encontro, com a participação da Defensoria Pública e da Comissão de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil, na última quinta-feira (8), para discutir melhorias no Hospital da Vida de Dourados. A medida tem a finalidade de identificar “gargalos” que estão prejudicando o atendimento a pacientes de Dourados e região.

O trabalho em conjunto foi definido durante reunião na Câmara de Vereadores pela vice-presidente da Comissão de Saúde do Legislativo, vereadora Daniela Hall (PSD), como um momento de encontrar alternativas para contratos, dívidas do hospital, entre outros, que penalizam os pacientes. Os vereadores Alan Guedes, Madson Valente e Cido Medeiros (todos do DEM), mais Olavo Sul (Patriota), Mauricio Lemes (PSB) e Lia Nogueira (PL) também participaram do encontro.

A vereadora também busca reunir toda a classe política para dar um rumo à Saúde de Dourados. A parlamentar busca agendas com deputados, senadores, ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o deputado licenciado Geraldo Resende, secretário de Saúde do Estado em busca de um socorro por Dourados. Resende foi o primeiro a confirmar a participação em reunião aberta agendada para o dia 17.

Conforme Daniela, o Hospital da Vida passa por uma das maiores crises de sua história. “A unidade está com dívidas de mais R$ 1,5 milhão por mês. Não está pagando fornecedores e serviços essenciais como o de exames em área verde, amarela e vermelha estão sendo suspensos. O resultado disso é um serviço precário oferecido aos pacientes. Acredito que dá para fiscalizar se há exagero em contratos e renegociar valores e fornecedores. Há casos em que se cobra três vezes mais do que o valor da tabela do SUS”, destaca a vereadora.

Para a parlamentar, a crise da Saúde está tomando proporções catastróficas. “Há falta de médicos, atrasos de pagamento e escalonamento de salário de profissionais, falta de insumos básicos, falta de tudo. Isso não pode continuar acontecendo. São vidas que estão se perdendo”, destaca.

Na semana passada, a empresa fornecedora de exames no Hospital da Vida e na UPA 24h suspendeu o serviço. A medida foi comunicada em carta da empresa para o Ministério Público Estadual. De acordo com o documento, serviços como coleta, transporte e análises clínicas ficam interrompidos em setores como Pronto Atendimento Adulto e Pediátrico, área verde e amarela da Unidade de Pronto Atendimento 24h e Hospital da Vida. Há exceção apenas aos pacientes de UTI, área vermelha e urgência e emergência. A empresa realiza 4.500 coletas por mês e mais de 22 mil exames laboratoriais como de sangue, glicose, urina, entre outros.

Participaram da reunião vereadores, a defensora pública Mariza Fátima Calixto, a presidente da Comissão de Saúde da OAB, Helena Izidoro, além de Gilvane Dias e Diva Valente, membros da comissão.

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