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Política

Murilo confirma candidatura do DEM em Dourados e CG e quer Governo em 2022

04 setembro 2019 - 23h18

“O DEM vai unido [mesmo sendo um partido ‘estrelado’, composto de figuras de projeção nacional] e vai ter candidato em Campo Grande, temos o nome mais preparado para Dourados e, como caminhamos juntos para criar essa consistência, pra ter um governo só, espero chegar em 2022 quando o Reinaldo deixar o Governo (para disputar o Senado] quando ele vai deixar o Estado pra uma pessoa que o acompanha, aí vamos buscar o apoio do PSDB para a eleição”. Nesse tom, de ponderação, priorizando o discurso do equilíbrio e do bom senso, como definiu a postura do DEM em todo o País, o vice-governador, secretário estadual de Infraestrutura e presidente do Democratas em Mato Grosso do Sul traçou, em entrevista na manhã desta quarta-feira (4), à rádio CBN da Capital, a estratégia política para os próximos dois anos.

“Trabalhamos juntos no Governo, as obras nos municípios tem o carimbo do Estado, a infraestrutura tem marca nos municípios, então, vamos seguir juntos, evitar ao máximo o confronto nas eleições municipais [em 2020]”, recomendou o presidente do partido no Estado. Murilo disse que a proposta de coligação faz parte da pauta do DEM e das conversas que tem mantido com o governador Reinaldo Azambuja e com o PSDB, com exceção de Campo Grande, onde o partido já trabalha candidatura própria, “até porque não vi, até agora, nenhum indicativo de que o PSDB esteja preparando chapa para Campo Grande”. Para a capital do Estado, ele indicou, inclusive, como bem vindos ao DEM o vereador André Salineiro (PSDB) e o deputado Coronel Davi (PSL), que buscam uma legenda alternativa para essa disputa.

Diferencial

Murilo Zauith citou o projeto do partido para Dourados. “O Barbosinha, que é o líder do governo, já colocou o nome como pre-candidato, tá conduzindo o partido na cidade, fazendo as tratativas, conversando com os outros partidos... É preparado, foi presidente da Sanesul por oito anos, fez um grande trabalho, entende de gestão pública – o que não é fácil, mas lá tem cinco deputados estaduais [além de Barbosa, Marçal Filho, do PSDB, Renato Câmara, do MDB, Zé Teixeira, do DEM e Neno Razuk, no PTB], três com vontade de disputar as eleições, vai sair um nome da base, e a base do governo é a nossa base, o que precisamos é evitar defecções”, alertou.

Segundo o presidente regional do DEM, o exemplo que o partido dá no comando do Congresso, onde o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) assumiu, como presidente da Câmara, a pauta do governo – no caso da reforma da Previdência – depois que o presidente Jair Bolsonaro enviou a proposta da forma como julgou apropriada “e o Congresso assumiu como pauta, senão ela não passava, isso mostrou que quem comanda o país hoje é o equilíbrio, há uma nova relação de poder, diferente dos municípios onde o prefeito busca sempre fazer uma maioria na Câmara, nos Estados onde o governador trabalha para ter maioria nas Assembleias, em Brasília o Governo tem uma oposição, mas esse equilíbrio que é feito pelo Congresso é que dá o diferencial”.

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