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Política

Barbosinha critica falta de estrutura para eleição ao Conselho Tutelar em Dourados

08 outubro 2019 - 21h55

Filas extensas e tempo médio de espera de uma hora e meia na escola Castro Alves, em Dourados, para escolher, domingo (6) passado, os novos conselheiros tutelares, levou o deputado Barbosinha (DEM-MS) a usar a tribuna da Assembleia Legislativa, na sessão desta terça-feira (8), para repercutir o reclame da população quanto a falta de estrutura na eleição, quando apenas 6 mil pessoas compareceram às urnas no município em um colégio eleitoral médio de 140 mil votantes e tiveram que esperar por horas para exercer o direito de cidadania.

Dourados teve apenas um local de votação para comportar todo esse contingente eleitoral, enquanto a cidade de Caarapó, por exemplo, com um contingente de pouco mais que 20 mil eleitores, disponibilizou três locais de votação. Na avaliação do parlamentar douradense, seriam necessários, pelo menos, quatro locais para atender os eleitores.

“O cidadão em uma eleição não obrigatória como esta, em um domingo, dia de descansar e de ficar ao lado dos familiares, precisa ter persistência e determinação para não desistir. Fui exercer minha cidadania acompanhado da minha família e fiquei uma hora e vinte e cinco minutos na fila”, contou Barbosinha.

O deputado disse ter observado muitos eleitores desistindo de votar por conta da falta de estrutura adequada. “Poderíamos ter um público ainda maior se o pleito estivesse organizado e com mais locais para acolher as urnas. A democracia se faria mais presente nesta eleição e acabamos presenciando um caos absurdo”.

Com população de cerca de 230 mil habitantes, Barbosinha cobra mais empenho do poder público em Dourados para atender votações não obrigatórias. Ministério Público, Conselho da Criança e do Adolescente e Poder Judiciário deveriam estar unidos na demonstração de um maior interesse neste tipo de eleição, na opinião do parlamentar.

Na escola Castro Alves havia sete salas de votação, cada uma com duas urnas, para atender a demanda de todos os eleitores do município. “Tivemos apenas um ponto de votação e é preciso ter bom senso nestes casos. Esses conselheiros tutelares têm a missão de zelar pela integridade de adolescentes e crianças e motivados por este apelo os eleitores foram às urnas”, comentou.

Barbosinha acredita que a demora não foi maior devido ao bom trabalho desenvolvido por equipes de uma Universidade local. “Eles criaram um processo de pesquisa rápida do título de eleitor, o que acabou não tornando a espera ainda maior ou inviabilizou totalmente essa eleição”, avaliou.

Para finalizar, o deputado deixou um alerta para os organizadores. “Para as próximas eleições de escolha dos novos conselheiros tutelares tenhamos mais pontos de votação e facilidade para que as pessoas possam exercitar sua democracia em uma escolha tão importante”, finalizou.

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