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Eleições

Quase metade dos brasileiros afirma que decide voto pelas redes sociais

12 dezembro 2019 - 12h55Por Congresso Em Foco

A Câmara dos Deputados e o Senado fizeram uma pesquisa de opinião para entender como os brasileiros têm se comportado em relação às notícias falsas divulgadas na internet. E essa pesquisa indicou que as fake news, compartilhadas em redes sociais, realmente têm tido um impacto relevante no cenário político nacional. É que, apesar de oito em cada dez brasileiros já terem identificado alguma fake news nas suas redes sociais, quase a metade dos entrevistados admitiu já ter usado informações vistas nessas redes para definir o voto em períodos eleitorais.

"Entre os participantes da pesquisa, 45% afirmaram ter decidido voto em período de eleições levando em consideração informações vistas em alguma rede social. Analisando separadamente as redes sociais, as mais citadas foram o Facebook (31%) e o Whatsapp (29%)", informa a pesquisa do DataSenado, que também identificou uma influência relevante do Youtube (26%), do Instagram (19%) e do Twitter (10%) nessa decisão eleitoral.

O estudo ainda diz que o percentual de brasileiros que já decidiram algum voto com base em informações vistas em redes sociais é maior entre os mais jovens, entre pessoas com escolaridade alta e pessoas com renda familiar alta. Esse índice passa dos 50% entre os jovens de 16 a 29 anos, os brasileiros que chegaram ao ensino superior e os que ganham mais de cinco salários mínimos. Já quando se analisa a orientação partidária dos eleitores que usam as redes sociais para definir o seu candidato, é a direita que sai na frente: 55%, ante 46% da esquerda e 43% do centro.

Isso acontece porque, como reconhecem 83% dos entrevistados, o conteúdo das redes sociais influencia muito a opinião das pessoas. Tanto que as redes sociais já despontam como a principal fonte de informação de boa parte dos brasileiros. O WhatsApp, por exemplo, sempre é utilizado como uma fonte de comunicação por 79% dos entrevistados pelo DataSenado. Outros 36% às vezes usam o aplicativo de mensagens para se informar.

Outros meios indicados como os mais utilizados como fonte de informação foram a televisão (50% sempre e 36% às vezes), o Youtube (49% sempre e 39% às vezes) e o Facebook vem depois (44% sempre e 35% às vezes). Na sequencia vieram os sites de notícias, que sempre são consultados por 38% dos entrevistados e às vezes por 46% desse pessoal. Os percentuais de consulta à rádio (22% e 40%) e ao jornal impresso (8% e 31%) foram ainda menores, abaixo até que o do Instagram (30% e 30%).

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