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Política

Moka, de líder estudantil a senador da República

18 outubro 2010 - 02h10Por Redação Douranews

As eleições de 3 de outubro coroaram a trajetória de Waldemir Moka, um líder estudantil que há 30 anos  iniciou uma carreira política exitosa, chegando ao mais alto cargo do Parlamento brasileiro sem nunca ter pedido uma eleição e nem trocado de partido - o MDB, depois PMDB. Moka foi presidente do Diretório Acadêmico de Medicina da Universidade Federal, professor de cursinho por 15 anos, vereador em Campo Grande, três vezes deputado estadual, três vezes deputado federal e, agora, senador da República.

Eleito para o Senado com quase 545 mil votos, Moka retorna à Brasília no dia 1º de janeiro com uma experiência que poucos homens públicos têm, tendo passado por estas posições e vivenciado as mais diferentes situações políticas, tanto na Câmara, na Assembléia Legislativa e no Congresso nacional.

Quando foi votar no domingo, 3 de outubro, no Colégio Dom Bosco, Moka lembrou os tempos de professor de cursinho e os muitos alunos, muitos deles ilustres, que sempre encontra na Capital e no interior. “Tenho saudades disso aqui”, relembrou o professor, fazendo as contas de que os 15 anos na frente de uma sala de aula representam quase quatro mandatos  parlamentares.

O acesso à Câmara de Vereadores, em 1982, nasceu naturalmente deste envolvimento com os jovens e da experiência no Diretório Acadêmico de Medicina da UFMS (1976), onde Moka se formou. Como vereador, ele presidiu a Câmara e ajudou a sedimentar o movimento estudantil que pouco depois ia conquistar o passe do estudante e outros espaços na administração municipal.

Moka foi deputado estadual (constituinte) entre 1987 e  1990, reelegendo-se para o cargo por mais dois mandatos consecutivos, em  1991-1994 e 1995-1998. Na Assembléia Legislativa, atuou  na linha de frente dos debates políticos, ora como líder do governo peemedebista, ora liderando a oposição quando o partido estava fora do poder.

Em 1998, Moka resolveu voar mais alto, elegendo-se deputado federal com 67.756 votos. Daí para a frente, o prestígio eleitoral só cresceu. Retornou à Câmara Federal quatro anos depois com 83.785 votos e foi confirmado em novo  mandato, em 2006, com um total de 100.655 votos.

Em Brasília, Moka tornou-se um parlamentar respeitado, sobretudo pela sua capacidade de buscar as melhores soluções através da negociação e pelo seu espírito conciliador. O deputado participou da mesa diretora da Câmara, presidiu a Comissão de  Agricultura e Política Rural, presidiu a Comissão da Crise da Parmalat, destacou-se na CPI do Narcotráfico e, finalmente, assumiu o comando da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, considerada a mais importante do Parlamento brasileiro.

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