“Concordo 100% com essa medida, é o caminho certo para resolver esse represamento. Estamos no caminho certo”, disse o deputado Zé Teixeira (DEM) ao receber na sessão desta terça-feira (14) o projeto de lei enviado pelo Poder Executivo, que pretende contratar empresas públicas e privadas de Saúde para zerar as filas de cirurgias eletivas e exames, que ficaram prejudicados com a pandemia do coronavírus.
O assunto foi puxado pelo deputado Pedro Kemp (PT), que disse fazer oposição responsável, elogiando quando a medida vai ao encontro com os anseios daqueles que o elegeu. “Hoje o governador veio à ALEMS entregar esse projeto, que não mais segue o modelo da Caravana da Saúde, com mutirões em carretas, muitas vezes sem todos os recursos para o atendimento completo e necessário. Então esse novo jeito de contratação tenho certeza que terá um serviço de melhor qualidade, porque estão mais bem equipados e com mais segurança para quem terá que se submeter”, considerou.
O parlamentar aproveitou a fala para também fazer uma crítica à possível transferência de administração dos hospitais públicos de Três Lagoas e Dourados a empresas privadas, também anunciada pelo chefe do administrativo aos deputados. “As empresas assumem a um custo elevado e acompanhamos notícias de muitas vezes até ter desvio de recursos, a exemplo de Ponta Porã, com processos de irregularidades. Temos essa preocupação, mas é claro que é uma decisão do Governo, que tem competência para fazer esse tipo de contratação, mas nós aqui na ALEMS temos o dever de acompanhar e fiscalizar as ações do Governo”, explicou o deputado Pedro Kemp.
A líder do Governo na Casa de Leis, Mara Caseiro (PSDB), disse que a medida é acertada. “Fazer uma caravana nesse novo modelo vai ser muito importante, porque são muitas cirurgias na fila e as pessoas estão desesperadas nos municípios, que por sua vez pedem auxílio porque não conseguem resolver sozinhos. Esse novo modelo vai permitir um controle maior e acessibilidade maior também. Quanto às contratações aos hospitais entendo que hoje também seria a maneira mais eficaz de administrar hospitais”, ponderou a deputada. Com assessoria
