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Saúde

Pesquisa mostra que 56% das mulheres engravida sem planejamento

21 julho 2017 - 16h17

Conduzida pelo portal especializado em saúde feminina ‘Trocando Fraldas’, pesquisa revela que de 12.000 mulheres entrevistadas de todo o Brasil, 56% engravidou pelo menos uma vez sem planejamento. Com 59%, Mato Grosso do Sul está em décimo segundo lugar no ranking nacional de gravidez indesejada. Mulheres da região Norte, liderada pelo Amazonas foram as que mais engravidaram sem planejamento, representando a estimativa de 60%; apenas o Pará fica abaixo deste número, com 51%.

Rio Grande do Norte, Ceará e Minas Gerais são as únicas em que menos da metade das mulheres engravidou de maneira inesperada. Dentre as capitais, Macapá lidera com 77%, seguida por Manaus e Teresina. Em Fortaleza, Florianópolis e Belo Horizonte são onde vivem mais mulheres com gestação planejada.

O estudo mostra que 76% dos bebês que não foram planejados chegam a nascer enquanto o restante das gestações não é concluído seja por abortos espontâneos, não espontâneos ou outras complicações.

No Acre, Distrito Federal, Piauí, Pará, Maranhão e Amazonas, menos de 70% das gestações são levadas até o final. Rondônia e Goiás, respectivamente com 87% e 84%, apresentam o menor índice de gravidezes não concluídas.

Na capital São Paulo, nascem três em cada sete bebês que não foram desejados. A falta de prudência no momento da prevenção e a falta de conhecimento do motivo são maiores na região Nordeste com 64% e 14% respectivamente.

A pesquisa revela, ainda, que três em cada cinco gestações não planejadas acontecem porque o casal não se preveniu, e que 19% das gravidezes é atribuída à falha do método anticoncepcional. Na região Centro-Oeste, a maioria das mulheres afirma que a gravidez não planejada é resultado da falha do método da pílula de contracepção, com 24%, enquanto 5% não sabe identificar com certeza a razão da gestação.

Em Minas Gerais e a maioria das mulheres das regiões Sul e Sudeste engravidou menos por falha do método contraceptivo do que no resto do Brasil.

Paternidade

Na Constituição Federal, promulgada em 1988, no artigo 226 parágrafo 7, é garantido o direito à paternidade responsável, mas ainda é uma realidade os inúmeros casos em que o registro da criança é realizado apenas no nome da mãe. Estes filhos não assumidos carregarão por toda a vida a marca de apresentar na certidão de nascimento o termo ‘pai não declarado’.

De acordo com o ‘Trocando Fraldas’, 11% de pais de filhos indesejados não assumiram a criança e 35% estão entre aqueles que não mantinham relacionamento fixo com a mãe.

No Sul, a taxa de rejeição é menor. Na região Norte o índice é maior com 16% e próximo da média nas demais regiões brasileiras.

Em Maranhão e Rondônia, respectivamente com 20% e 19%, ocorre maior fuga dos responsáveis. Em São Paulo e Rio de Janeiro (90% e 91%) assumem a paternidade.

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