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Saúde

Marun diz em Dourados que compromisso com hospital de câncer deve ser da sociedade

23 março 2018 - 20h03

A vinda do ministro Carlos Marun, homem forte do Governo Temer depois que se licenciou do mandato de deputado federal por Mato Grosso do Sul quando os tucanos decidiram abandonar o Governo e ordenaram a saída do senador Antônio Imbassahy, da Bahia, acabou não avançando muito nas articulações da sociedade pela implantação da Unidade Avançada do hospital de câncer de Barretos em Dourados.

Os convidados da Associação Comercial e do Sindicato Rural ficaram esperando por mais de duas horas, no auditório da Aced, pelas manifestações das autoridades em prol dessa necessidade dos mais de mil pacientes e familiares que ainda precisam se deslocar, regularmente, para o interior paulista em busca de amenizar o tratamento, enquanto a cúpula cercava Marun na sala de reuniões da diretoria da entidade comercial.

Só por volta de 11 horas que o mantenedor do hospital de Barretos, agora chamado ‘hospital de amor’, Henrique Prata, foi até o auditório se desculpar com os presentes, a maioria empresários dispostos a contribuir com a causa, para dizer que atualmente tem um déficit mensal da ordem de R$ 22 milhões com a unidade de São Paulo e precisa compartilhar os esforços com as cidades de onde recebe mais pacientes, citando o caso de Campo Grande e Nova Andradina, onde já funcionam extensões e agora Dourados, para onde precisam ser obtidos, de imediato, pelo menos, R$ 6 milhões, para início de atividades.

Dispensados os empresários, o diretor do hospital voltou ao encontro com Marun e o senador Waldemir Moka, onde também estavam a prefeita Délia Razuk e o secretário municipal de Saúde, Renato Vidigal, o deputado federal Geraldo Resende e o estadual Renato Câmara com a mulher Cristiane Iguma, uma das líderes do movimento regional, onde se discutiram os montantes numéricos necessários para o projeto de saúde.

Foi Marun quem anunciou à imprensa, só a partir de então permitida no restrito espaço: são necessários de R$ 15 a R$ 30 milhões, dependendo do perfil que se pretende para a unidade, de prevenção, diagnósticos ou de pequenas e médias intervenções cirúrgicas, no âmbito da pequena e média complexidade. “Esse é um desafio que deve ser da sociedade douradense”, resumiu o ministro. Depois, anunciou disposição de propor emenda ao Orçamento da União, na condição de deputado do Estado, junto com o senador Moka e o colega Geraldo, totalizando R$ 10 milhões.