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Saúde

Saúde reforça importância de grupos de risco procurarem pela vacina da gripe

25 maio 2018 - 18h52

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza entra na reta final na próxima semana e o Departamento de Vigilância em Saúde, da Secretaria municipal de Saúde, divulgou que a cobertura vacinal atingiu 53% até esta sexta-feira (25), com a aplicação de 32.317 das 60.885 previstas para os grupos de risco estipulados no escalonamento até aqui. Ainda foram vacinadas 3.562 pessoas no grupo das comorbidades, ou seja, aqueles indivíduos que apresentam alguma patologia comprovada.

Segundo Edvan Marcelo Morais Marques, diretor do departamento, em mais uma semana outras 11 mil pessoas foram vacinadas, mas ainda falta bastante gente. “Convocamos as pessoas que compõem os grupos de risco a procurarem as unidades de saúde para vacinação. Isto contribui muito com o combate à esta doença”, disse.

O grupo que está perto de cumprir a totalidade é o de professores, com 91% de cobertura. São 2.538 doses aplicadas de um total de 2.758 previstas. Em seguida, está o grupo de profissionais da saúde, com 73,4% de cobertura. São 5.539 doses aplicadas de um total de 7.543 previstas. O grupo dos idosos também já passou de 70% de cobertura, tendo 12.983 doses aplicadas para um total de 18.231 previstas.

Dos demais grupos ainda preocupa a falta de procura pela vacinação de crianças de até 5 anos, com 7.034 doses aplicadas de um total de 14.896, representando apenas 47% de cobertura. “Junto aos idosos, crianças são os grupos que mais preocupam, pela vulnerabilidade. No entanto, obviamente dependem da atuação dos pais para os levarem. Então pedimos que as pessoas procurem vacinar os filhos”, disse Edvan.

A população indígena, que entrou no escalonamento na semana passada, também teve poucas pessoas vacinadas, no grupo previsto. São 3.099 doses aplicadas para um total de 14.027. Gestantes e puérperas já tiveram imunizadas 53% e 64% das pessoas previstas no levantamento.

Edvan Marcelo ressalta que a vacinação não pode ser encarada como privilégio deste ou daquele cidadão por conta da existência de grupos. Ele explica que os grupos de risco estipulados, quando vacinados, são responsáveis por uma estratégia que anula a circulação do vírus entre pessoas mais suscetíveis e torna o combate à doença mais eficaz. “O que deve ocorrer é o incentivo aos grupos de risco. As pessoas querem tomar a vacina, mas se incentivarem quem realmente deve tomar, o efeito é maior na sociedade”, disse.