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Saúde

Clima frio reduz número de doadores no Hemocentro de Dourados

11 junho 2018 - 11h13

A vereadora Daniela Hall (PSD), preocupada com a população da Grande Dourados, está incentivando a campanha de doação de sangue no Município. Durante todo o mês, uma campanha nacional tem a finalidade de atrair novos cadastros e incentivar as doações contínuas, tanto de sangue como de medula óssea.

Em Dourados, as baixas temperaturas tem reduzido os estoques, afastando quase 50% dos doadores diariamente. Por isso, a presidente da Câmara de Vereadores vai participar quinta-feira (14), Dia Mundial do Doador de Sangue, do primeiro Arraiá do Hemocentro de Dourados. Como de costume, a vereadora Daniela a doação e vai convidar os servidores da Casa de Leis para fazer o cadastro.

“O junho vermelho é um mês de incentivo à doação de sangue e medula, uma campanha significativa para um dos períodos mais críticos para os estoques do Hemocentro. É algo tão simples que pode salvar muitas vidas”, disse a parlamentar. Para a vereadora Daniela Hall, apesar do aumento significativo dos cadastros de doação de sangue, o Município ainda está muito longe do número ideal, já que a média mensal é de apenas 930 doações.

“A OMS (Organização Mundial de Saúde) preconiza que 5% da população de um país doem sangue regularmente para manter os estoques de sangue dos hemocentros. No Brasil esse percentual está entre 2% a 2,5%, por isso, precisamos incentivar e realizar mais campanhas. Doar sangue não faz mal à saúde e faz muito bem ao próximo”, afirmou Daniela, lembrando que a média diária é de 46 doações em Dourados, o que acaba sendo insuficiente para manter os estoques de algumas tipagens de sangue, como O Positivo, O Negativo, A Positivo e A Negativo.

A vereadora também alerta para a doação da medula óssea. “É preciso se cadastrar como doador, para que as tuas informações fiquem disponíveis no Cadastro Nacional de Doadores de Medula. Somente no ano passado, 1845 doadores se cadastraram no Município. Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos em bom estado de saúde pode doar e, se surgir algum paciente compatível, o doador é consultado para decidir quanto à doação. É rápido, não há despesas para o doador e ainda pode salvar uma vida”, lembrou a vereadora Daniela Hall.

O fator que mais dificulta a realização do procedimento é a falta de doador compatível, já que as chances são de 1 em cada 100 mil pessoas, em média. Em Dourados, quatro pessoas desde 2007, quando iniciou o cadastro, tiveram medula compatível com quem precisava.

Os interessados em doar sangue podem buscar mais informações no Hemocentro, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 12 horas na rua Waldomiro de Souza, 295, Vila Industrial (ao lado do PAM). Os telefones para contato são (67) 3424-0400 e o 3424-4192.