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Saúde

Consumo de carne vermelha é associado a risco de morte precoce

16 junho 2019 - 13h32

O consumo de carne vermelha, especialmente a processada, foi associado a um aumento da mortalidade, segundo um estudo que acompanhou dados de mais de 81 mil pessoas ao longo de oito anos. O trabalho, da Faculdade de Saúde T.H.Chan de Harvard, foi publicado na edição mais recente da revista British Journal of Medicine e também revela que, durante o período, homens e mulheres que reduziram a quantidade do ingrediente na dieta, buscando alternativas mais saudáveis, tiveram taxas de mortalidade mais baixas.

Nos últimos anos, um robusto corpo de evidências científicas tem demonstrado que o consumo alto de carne vermelha tem relação com o surgimento de doenças cardiovasculares, diabetes 2 e alguns tipos de câncer — a OMS (Organização Mundial da Saúde) chegou a incluir esse alimento na lista das substâncias carcinogênicas. Esse, porém, é o primeiro estudo longitudinal que examinou como mudanças na ingestão de carne vermelha ao longo do tempo pode influenciar o risco de morte prematura.

Para isso, os pesquisadores utilizaram dados de 53.553 mulheres que participaram do Estudo de Saúde das Enfermeiras e de 27.916 homens incluídos no Estudo de Acompanhamento de Profissionais de Saúde, ambos dos Estados Unidos. No início das investigações, os voluntários não tinham doença cardiovascular nem câncer. Os cientistas de Harvard analisaram se reduzir ou aumentar o consumo de carne vermelha entre 1986 e 1994 implicou em mortalidade entre 1994 e 2002 e se mudanças nesse padrão alimentar foram associadas a óbitos de 2002 a 2010.