Menu
Buscarterça, 16 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
23°C
Saúde

Mandetta diz que Brasil ainda não está livre do 'lockdown'

13 abril 2020 - 12h20

“Nós teremos uma confrontação entre o que somos e para onde queremos ir constante nesses meses que temos pela frente. Serão dois a três meses de muito, muito questionamento das práticas de todos. E obviamente que o Ministério da Saúde vai ser o ministério mais questionado”. A estimativa, feita durante entrevista do ministro Luiz Henrique Mandetta ao programa ‘Fantástico’ da Rede Globo, neste domingo (12), indica o que ainda vem pela frente para o Brasil por conta da pandemia da Covid-19.

“Essas semanas agora o comportamento da sociedade é que dita. Esse vírus, a história natural dele, como ele vai se comportar aqui, quem vai escrever essa história é o comportamento da sociedade, não é a polícia, o decreto. É como cada um de nós brasileiros vamos ter a consciência do cuidado individual, sendo o responsável pelo cuidado coletivo. Ele é uma coisa muito mais de como vamos encarar essa relação da dinâmica social e do sistema de saúde, da capacidade de atender”, raciocina.

Segundo Mandetta, o número muda muito ao sabor de como a população vai se comportar. “Se não fizermos absolutamente nada e tivermos como se nada estivesse acontecendo, se a gente falar assim: vamos todos trabalhar, deixa só quem tem mais de 60 anos em casa, como o país vai lidar com isso... Você tem de números menores, cenários extremamente otimistas e tem cenários extremamente pessimistas. A gente tem a projeção, mas sabe que isso tudo é em função do comportamento das pessoas. Não existe absolutamente nada que influencie mais essa resposta do que como que a sociedade brasileira vai se comportar no próximo mês e dias”.

“Nós não experimentamos no Brasil até agora o ‘lockdown’, o fechamento total. Nós estamos com diminuição social, importante, chegamos a ter uma diminuição expressiva, relaxamos, estamos em torno de 50%, 55%. Chegamos a ter 70%. Se cada empresário, se cada setor achar que o dele é essencial e que ele tem que trabalhar, e começar um efeito cascata, tudo é essencial e tem que funcionar, o Ministério da Saúde vai mostrar: olha, essa atividade fez isso aqui com cada uma das cidades”, observou o ministro.

Deixe seu Comentário

Leia Também