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Saúde

Governo define metodologia a seguir para monitorar avanços da Covid-19 em MS

30 junho 2020 - 18h59

O secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, detalhou nesta terça-feira (30) a metodologia e o funcionamento do Programa ‘Prosseguir’, durante a live diária do Governo para apresentação do panorama de combate ao coronavírus no Estado. O objetivo é manter as atividades socioeconômicas, sem riscos à saúde e até a possibilidade de lockdown, como já acontece em Rio Brilhante e Rochedo.

“Utilizamos como referência planos similares dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul – alguns priorizando a saúde e outros a economia. Com base neste compilado, criamos um modelo nosso, voltado para as particularidades de MS e tendo como principal eixo norteador a saúde e a evolução da pandemia na região. Essas recomendações orientarão tanto os gestores públicos dos municípios, quanto aos empresários, com relação à necessidade ou não de medidas e protocolos restritivos. Não podemos deixar para trás os bons resultados conquistados até aqui”, explicou o secretário de Governo.

Tendo como pilares estratégicos a Saúde, a Economia e Recomendações de Flexibilização, a metodologia do ‘Prosseguir’ (Programa de Saúde e Segurança da Economia) utiliza os elementos de monitoramento indicados pela Opas (a Organização Pan Americana de Saúde) e, por consequência, a OMS (Organização Mundial de Saúde), reforçando a prioridade do Governo em adotar parâmetros científicos, como destaca Riedel. “Dialogamos com todos os municípios com o único intuito de manter nossa economia andando, mas protegendo a vida das pessoas, com base na ciência”, enfatizou.

A metodologia prevê o cruzamento de indicadores de três áreas [Vigilância Epidemiológica, Saúde e Impacto Econômico], estipulando, por meio de faixas de cores – que variam do verde ao preto, o grau de risco da saúde da região (se baixo, tolerável, médio, alto ou extremo). Seguindo a classificação por cor também são definidas as medidas de flexibilização ou restrição das atividades econômicas, de acordo com a classificação de risco de cada uma delas (se baixo, médio ou alto risco).

“Isso tudo é resultado da construção conjunta, um trabalho que une o setor privado que já estava pronto para que aceitar nossas recomendações do Estado e município. A partir dessa metodologia e seguindo as recomendações vamos conseguir preservar vidas. Importante ressaltar que o primeiro indicador é de Saúde e daí os indicadores de economia. Por quê? Porque, a partir da amostra da área da saúde é que vamos manter empregos e as atividades econômicas”, disse o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.

Os indicadores da Saúde serão estabelecidos em valor percentual de 0 a 100%, sendo o maior percentual equivalente à menor situação de risco, baseada em três elementos críticos: Vigilância Epidemiológica, Serviços de Saúde e População Vulnerável. Esses elementos, por sua vez, são desmembrados em dez indicadores, com diferentes pesos (percentuais), que vão desde a incidência em populações indígenas; disponibilidade de testes, leitos de UTI e EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), até a localização geográfica no caso de regiões que fazem divisa com estados que apresentam grande incidência de casos.

Resultados

O Programa é monitorado por um Comitê Gestor, formado por membros de diferentes instituições e secretarias (como Segov, Saúde, Sefaz, Semagro, SAD, Sejusp, CGE, PGE e Conleg) que se reunirá uma vez por semana, para análise e avaliação dos indicadores. O Governo publicará, semanalmente, a atualização do Mapa de Monitoramento nos meios oficiais de comunicação do Governo. As informações dos municípios serão encaminhadas aos prefeitos e ao empresariado, por meio de entidades representativas.