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Volta às aulas presenciais: saiba por que seu filho tem que estar com a carteira de vacinação em dia

16 outubro 2020 - 11h27

Neste dia da Vacinação, especialista indica que a imunização infantil é essencial para impedir novos surtos de doenças


INSTITUCIONAL - Dados preliminares do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde indicam que 50 a 60% das crianças brasileiras ainda não receberam as vacinas previstas para 2020. Com a retomada das aulas presenciais em diversas cidades e estados, é fundamental que os pais atualizem a carteira de vacinação das crianças e adolescentes para evitar a contaminação por doenças preveníveis e garantir a matrícula nas escolas.

Por meio do calendário nacional de vacinação, o Ministério da Saúde disponibiliza a toda população brasileira, gratuitamente, 19 vacinas para mais de 20 doenças. Para ter acesso à imunização basta comparecer a um posto de saúde com o cartão de vacinação em mãos. Aqueles que perderam esse documento devem se dirigir ao local em que receberam as vacinas para solicitar a segunda via.

Para crianças menores de 10 anos de idade há 15 vacinas disponíveis que devem, preferencialmente, ser administradas na idade recomendada. Caso tenha-se perdido o prazo de alguma delas, é possível atualizar o quadro de imunização no posto de saúde. Já os adolescentes devem receber vacinas específicas para sua faixa etária e o reforço de algumas das que foram administradas na infância.

“Promover a vacinação infantil é a melhor forma de evitar o aumento dos casos de doenças preveníveis e impedir novos surtos daquelas que já foram erradicadas do Brasil. E neste Dia da Vacinação (17/10), é nosso dever fazer esse alerta aos pais, para que não deixem esse cuidado tão importante de lado”, afirma Dr. Eldecastro Sevilha, pediatra e diretor Financeiro da Unimed Dourados, cooperativa sócia da Central Nacional Unimed. Ele lembra, ainda, que em 2019 o país perdeu o certificado de erradicação do sarampo e enfrentou mais de 13 mil novos casos da doença, acarretando 15 mortes. Ou seja, embora a pandemia de Covid-19 tenha causado impacto no cumprimento das metas nacionais de vacinação, essa redução segue uma tendência global.

Como forma de estimular a imunização infantil, em março de 2020 o governador do estado de São Paulo, João Dória, sancionou a Lei nº 17.252/20 que dispõe sobre a obrigatoriedade da apresentação de carteira de vacinação atualizada para matrícula escolar nas redes pública e privada. Essa já é uma norma também vigente nos estados do Acre, Paraná, Pernambuco e Roraima além de diversas cidades pelo país.

Nas escolas, os alunos que não estiverem com o cartão de vacinação atualizado poderão se matricular normalmente e terão o prazo de 60 dias para regularizar o documento. Após esse período o caso segue para o Conselho Tutelar que tomará as devidas providências. Isso se faz necessário porque, tal como está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, esse público tem direito à proteção, à vida e à saúde, o que inclui a obrigatoriedade da vacinação nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.

Sobre a Central Nacional Unimed

A Central Nacional Unimed é a operadora nacional dos planos de saúde empresariais da marca Unimed. Sua carteira de clientes é composta por cerca de 1,7 milhão de clientes de grandes corporações brasileiras. Também trabalha com PME e foco regional em Salvador, São Luís, Brasília e São Paulo. Em 2018, a Central Nacional Unimed registrou receita de R$ 5,6 bilhões (+9,3% em relação a 2017). É considerada uma das melhores empresas para se trabalhar e uma das melhores para se iniciar a carreira. Faz parte do Sistema Unimed, composto por 345 cooperativas médicas presentes em todo o território nacional, que compartilham os valores do cooperativismo e o trabalho para valorização dos médicos e da medicina.

Atualmente, o Sistema Unimed é líder no mercado nacional de planos de saúde, com 37% de market share, 17 milhões de beneficiários e presença em 84% do território nacional. São 4,6 mil municípios atendidos, 115 mil médicos cooperados e a 2ª maior rede hospitalar no país. Em 2018, as cooperativas Unimed geraram receita de R$ 63,1 bilhões com a operação de planos de saúde.

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