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Comerciário diz que mercados e transporte é que mais atrapalham controle do coronavírus

27 maio 2021 - 18h58

Embora excluídos do debate em torno dos impactos provocados pela pandemia no setor, os comerciários de Dourados se reuniram nesta quinta-feira (27), com parte da diretoria, na sede do Second, o sindicato da categoria, para analisar a questão. “Estamos ouvindo burburinhos [sobre o fechamento do comércio] nas redes sociais sobre esse assunto, por isso, vamos manifestar nossa opinião”, disse o presidente da entidade, Pedro Lima.

Em primeiro lugar, segundo ele, os trabalhadores não acham “que o fechamento do comércio da, forma como estamos ouvindo nas redes sociais, resolva ou solucione o problema da transmissão do vírus; se realmente querem decretar o fechamento do comércio, que o faça também com barreiras sanitárias nas entradas da cidade e aferição da situação de cada indivíduo bem como que suspenda gradativamente o transporte intermunicipal, priorizando aquelas pessoas que comprovadamente necessitem de estarem em viagem”.

Ainda mais: “se, realmente, fecharem o comércio, que criem regras também para os supermercados como por exemplo, autorizando o trabalho de no máximo 40% dos trabalhadores nesses estabelecimentos, em forma de revezamento, bem como que se autorize a ocupação do espaço físico de cada estabelecimento com no máximo 30% de pessoas lá dentro”.

O presidente do Sindicato disse que a categoria entende “que é possível de controlar e fiscalizar, basta o poder público determinar um contingente de fiscais para fazer cumprir na íntegra o que for estabelecido no decreto, estabelecendo inclusive multas para quem eventualmente descumprir o que foi estabelecido”.

“Não podemos fazer vistas grossas ou proteger quem quer que seja, sejamos coerentes nas decisões”, afirmou o sindicalista, repetindo que, apesar de nunca ter chamado para esse debate, o segmento que congrega em torno de 7.000 famílias de trabalhadores é o que sofre diretamente as consequências dessas decisões administrativas.