Menu
Buscarsábado, 20 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
16°C
Mercados

Novo ministro diz que meta é garantir equilíbrio de contas

27 novembro 2014 - 20h42Por Redação Douranews

Anunciado para suceder Guido Mantega no Ministério da Fazenda, Joaquim Levy defendeu nesta quinta-feira (27) o equilíbrio das contas públicas com corte de despesas e a prioridade no cumprimento da meta fiscal do governo, mas “sem pacotes” ou “surpresas”. O escolhido pela presidente Dilma Rousseff, que não assumirá a pasta de imediato, anunciou uma meta de superávit de 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2015 e pelo menos 2% nos anos seguintes. 

“Há algumas coisas que vêm sendo discutidas, se diminuir despesas, mas acho que a capacidade de cooperação devem sempre estar levando, sem pacotes, sem nenhumas grandes surpresas. É claro que temos que olhar todas as despesas possíveis, e a gente vai usar na sua dose imediata. Seria precipitado dar um novo receituário agora”, disse, em entrevista coletiva ao lado de Nelson Barbosa, confirmado para o Planejamento, e de Alexandre Tombini, que continuará no Banco Central.

Sobre o superávit primário, Levy disse que a meta de 2016 e 2017 não poderá ser inferior a 2%. A meta deste ano é de 1,9% do PIB, mas o governo apresentou um projeto no Congresso para aumentar a margem de abatimento com investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e desonerações, o que permite uma economia menor. "A meta de superávit primário para 2016 e 2017 não será menor que 2% do PIB. Alcançar essas metas é fundamental para o equilíbrio financeiro", disse. 

Questionado se os programas sociais poderiam ser prejudicados com o corte de despesa, Levy ressaltou que o equilíbrio da economia ajuda a consolidar o avanço social. Durante a campanha, a presidente Dilma Rousseff criticou os adversários por defender uma política austera que poderia afetar o emprego dos brasileiros e os programas sociais. Com informações do Terra

Deixe seu Comentário

Leia Também